Preço do prato feito dobra: entenda!

O Brasil está passando por um momento de turbulência econômica extremamente forte. De fato, as condições de vida que o povo brasileiro estava acostumado a ter está mudando drasticamente, podendo ser vista como um reflexo da inflação.

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Em vista disso, conforme aponta um levantamento do Instituto Brasileiro de Economia, da Fundação Getúlio Vargas (FGV Ibre), o prato-feito apresentou, efetivamente, uma alta significativa, numa média de 23,53%, conforme os dados do o Índice de Preços ao Consumidor Mercado (IPC-M), demonstram.

Além disso, é extremamente relevante destacar que esse nível demonstra mais que o dobro da inflação registrada pelo indicador no período, em torno de 10,37%.

No entanto, o IPC-M faz a utilização da metodologia diferente da que é empregada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), instituição responsável por fazer, efetivamente, a verificação oficial, que gira em torno de 12,13% no período.

Desse modo o estudo feito pelo FGV Ibre leva em consideração as variações de preços de dez dos itens mais presentes no famoso “PF”:

arroz, feijão-preto, feijão-carioca, alface, batata-inglesa, cebola, tomate, frango em pedaços, ovos e carnes bovinas.

Destarte, de acordo com o economista associado do FGV Ibre, Matheus Peçanha, “a gente tem sofrido sucessivos choques de custos no setor agrário. Em 2020 foi a seca generalizada, logo depois vieram as chuvas muito fortes e agora esse novo verão, com uma menção muito grande, chuvas torrenciais, que afetaram a produção de hortaliças e legumes”.