Sem aumento: Bolsa Família não será reajustado neste ano?

O Bolsa Família, um dos principais programas de assistência social do Brasil, continuará com o valor-base de R$ 600 em 2025. De acordo com o Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome (MDS), não há previsão de reajuste para o benefício neste ano.

Desde o relançamento do programa em 2023, o valor do auxílio tem sido mantido, contando com benefícios adicionais para atender a diferentes perfis familiares.

Como fica o pagamento do benefício?

Embora o valor mínimo permaneça o mesmo, os benefícios complementares seguem ativos. Famílias com crianças de até seis anos, por exemplo, continuam recebendo um adicional de R$ 150 por criança, enquanto gestantes e nutrizes têm direito a um acréscimo de R$ 50.

Além disso, o governo reforça que a ampliação do programa, feita em 2023, garantiu que mais famílias fossem incluídas no sistema de transferência de renda, fortalecendo a rede de proteção social no país.

Os pagamentos continuam sendo feitos conforme o calendário oficial, levando em conta o último dígito do Número de Identificação Social (NIS) do beneficiário.

O que é o Bolsa Família e quem pode receber?

Criado para combater a pobreza e garantir acesso a direitos básicos, o Bolsa Família é um programa voltado a famílias em situação de vulnerabilidade. Para ter acesso ao benefício, é necessário estar inscrito no Cadastro Único (CadÚnico) e ter renda per capita mensal de até R$ 218.

O programa exige o cumprimento de algumas regras, como a frequência escolar das crianças e o acompanhamento de saúde de gestantes e bebês. Além do valor fixo, o benefício pode variar conforme a composição familiar. Famílias com crianças pequenas, gestantes e mães que amamentam podem receber adicionais para garantir uma melhor qualidade de vida.

Apesar de a manutenção do valor-base em 2025, o governo destaca que os critérios do programa continuam voltados à inclusão social e ao apoio às famílias que mais precisam.

O Bolsa Família também possibilita a integração com outras políticas públicas, como cursos de qualificação profissional e programas de segurança alimentar, auxiliando na autonomia dos beneficiários a longo prazo.