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Economia

Senadores pressionam Anvisa para aprovação rápida de vacinas

Para presidente da Agência, processo de aprovação do uso emergencial da vacina no Brasil é um dos mais rápidos do mundo.

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Vacina Covid-19

Nesta quinta-feira, 04, senadores de diversos partidos cobraram da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) mais agilidade na aprovação de vacinas contra a Covid-19. Em sessão temática no Senado, os parlamentares discutiram o tema com o presidente da Agência, Antônio Barra Torres.

A senadora Rose de Freitas (MDB-ES) solicitou a audiência para tratar do andamento da imunização no Brasil. Para ela, houve uma politização do papel da Anvisa, que foi contra alguns artigos da Medida Provisória 1.003/2020. A proposta tratava do prazo para autorização do uso emergencial das vacinas, que deveria ocorrer dentro de cinco dias, além de dispensar a autorização de outros órgãos da administração pública.

O presidente Jair Bolsonaro vetou ambos os itens, alegando que ao tornar a autorização emergencial compulsória, a Anvisa não conseguiria verificar a segurança, qualidade e eficácia das vacinas. O governo acrescentou ainda que o prazo de cinco dias seria inviável.

O presidente da Agência defendeu que o órgão levou nove dias para analisar dois protocolos de uso emergencial das vacinas que estão sendo utilizadas no Brasil, sendo uma das mais rápidas do mundo para realizar o estudo. Torres mencionou ainda que a vacina da Pfizer foi registrada em 17 dias, o que também sinaliza a rapidez na aprovação.

“É um trabalho de análise extremamente pesado, meticuloso e denso, mas é, hoje, a garantia de que o cidadão pode confiar nas vacinas que forem certificadas pela Anvisa. Ao contrário que se possa pensar, não é possível para a Anvisa, de posse da caneta, autorizar, de plano, a toda e qualquer vacina a ser disponibilizada no Brasil. Não é assim. É necessário que o desenvolvedor nos procure e nos apresente os seus documentos para que, então, possamos fazer a análise”, justificou o presidente da Anvisa.

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