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Uber exclui 1,6 mil motoristas por ‘cancelamentos excessivos’ de viagens

Empresa afirma que foram banidos apenas parceiros que “prejudicam intencionalmente o funcionamento da plataforma”.

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A Uber confirmou que baniu 1,6 mil motoristas parceiros nas últimas semanas por realizarem “cancelamentos excessivos ou para fins de fraude”. A declaração veio após uma denúncia da Amasp (Associação dos Motoristas de Aplicativos de São Paulo) de que a empresa teria excluído 15 mil trabalhadores do aplicativo.

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“Foi uma exclusão sumária, o que deixou os motoristas em situação complicada. Nos termos de uso da plataforma, não há proibição à prática do cancelamento”, explicou ao G1 o presidente da Amasp, Eduardo Lima de Souza.

A empresa negou a informação e garantiu que foram banidos somente 1,6 mil profissionais. Segundo a companhia, o motivo seriam os cancelamentos excessivos, que vão contra as regras da plataforma.

“A Uber esclarece que não ‘excluiu mais de 15 mil motoristas’, como afirma a associação ouvida pela reportagem. São cerca de um milhão de motoristas e entregadores parceiros cadastrados na plataforma da Uber no Brasil, e apenas uma minoria, cerca de 0,16% do total, apresenta comportamentos que prejudicam intencionalmente o funcionamento da plataforma e atrapalham outros motoristas e usuários que apenas desejam gerar renda ou se deslocar”, afirmou em comunicado.

Reclamações

A decisão da empresa veio em resposta à diversas reclamações de usuários sobre a dificuldade de conseguir uma corrida em razão do cancelamentos recorrente. Os consumidores também estão insatisfeitos com o preço das viagens.

Os motoristas alegam que a prática visa evitar prejuízos, já que o aumento consecutivo nos preços dos combustíveis e a alta margem de lucro da Uber inviabilizam algumas corridas mais curtas.

A Uber conta atualmente com um milhão de motoristas, número muito acima dos 6 mil cadastrados quando a empresa chegou ao Brasil, há cerca de sete anos.

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