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Unilever tem recuperação nas vendas mas vê futuro sombrio

Companhia registrou alta de 4,4% nas vendas anuais básicas, muito acima das previsões dos especialistas.

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A Unilever não quis celebrar uma retomada bem acima do previsto no crescimento das vendas no terceiro trimestre, e o presidente-executivo da companhia disse nesta quinta-feira que a perspectiva permanecia “altamente imprevisível”.

A empresa registrou alta de 4,4% nas vendas anuais básicas, enquanto a expectativa média dos especialistas era de crescimento de 1,3%, segundo consenso divulgado pela Unilever.

Os mercados emergentes, responsáveis por cerca de 60% da receita da Unilever, encabeçaram os ganhos. Nesses mercados, s vendas dispararam 5,3% frente o ano passado, enquanto nos desenvolvidos tiveram acréscimo de 3,1%.

Mas a Unilever não quis informar suas metas de desempenho de curto prazo. O presidente-executivo Alan Jope afirmou estar “perplexo com a conversa sobre uma recuperação rápida” da pandemia de Covid-19 e seus efeitos econômicos.

“Mudamos do modo de resposta para agora viver com a Covid-19, mas o ambiente em que operamos permanece altamente imprevisível e acreditamos que uma desaceleração econômica é inevitável”, afirmou o executivo.

As margens brutas no segundo semestre seriam pressionadas por custos mais altos ligados ao vírus, preços de commodities e gastos com marketing, flutuações cambiais e uma mudança no mix de vendas para produtos menos lucrativos, disse a Unilever.

Na América do Norte, onde está o maior mercado da Unilever em receita, a alta de 9,1% segui sendo alavancada pelo aquecimento da demanda por alimentos consumidos em domicílios.

A empresa teve faturamento geral de 12,9 bilhões de euros, enquanto as previsões dos analistas era de 12,7 bilhões de euros.

No segundo trimestre, as vendas da Unilever recuaram 0,3% na comparação anual, seu primeiro recuo em 16 anos, causada por fortes quedas nos alimentos consumidos fora de casa e pelas consequências da crise do coronavírus nos mercados emergentes.

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