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Agronegócio

Vai ter fertilizante para todo mundo?

O conflito no leste europeu afetou o preço dos fertilizantes no cenário global. Confira aqui um pouco mais dessa questão!

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O conflito no leste europeu gerou uma preocupação dos agricultores. Os trabalhadores do campo relataram que as entregas para a safra de inverno estão sendo feitas. Mas, para a safra 2022/2023, não há nada certo, à medida que o conflito armado avança e traz riscos para o abastecimento. Nesse sentido, muitos estão se perguntando se haverá fertilizantes para todo mundo.

O produtor Marcos Dalbello relatou que irá esperar para efetivamente comprar o fertilizante para a soja que será plantada no próximo semestre, “eu não comprei nada de fertilizante ainda. Eu vou esperar um pouco mais, para ver como fica o mercado, esse negócio da guerra, para ver se vai baixar o preço”.

Mesmo não acreditando que faltará fertilizante no Brasil, Marcos diz que irá utilizar menores quantidades no plantio de trigo e triticale, “nesse ano eu vou reduzir um pouco o uso de fertilizante, porque, há alguns anos, eu investi bem no estoque. Vou dar uma economizada e quando voltar os preços normais eu volto a comprar”.

O impacto do conflito no leste europeu afetou diretamente, também, a empresa de e equipamentos como motosserras, roçadeiras e podadores, com foco nas pequenas e médias propriedades, Stihl. Segundo o vice-presidente de vendas da multinacional alemã, Romário Britto, a Ucrânia fornece e produz as roçadeiras, bem como a Rússia é responsável por peças como velas de ignição e carburadores, além de ser um dos cinco maiores clientes da Stihl.

Britto diz que isso “são coisas novas que estão acontecendo no cenário internacional e estão nos afetando”, ele relata que a pandemia atrasou algumas entregas por problemas na China, e que agora esse conflito vai acentuar as dificuldades que estamos vivenciando”.

Não obstante, de acordo com o vice-presidente da Cotrijal, Enio Schoreder, mesmo diante de incertezas ele acredita estar otimista devido aos resultados da Expodireto, baseado no desempenho desde o começo da semana.

Ele relata, também, que “quando abrimos os portões, não sabíamos o que ia acontecer. Segunda-feira, não tínhamos ideia do tamanho do público que viria, nem dos negócios que seriam fechados. Agora já temos a percepção de que muitos negócios estão sendo realizados, podendo, inclusive, surpreender e bater recordes”.

Geógrafo e pseudo escritor (ou contrário), tenho 23 anos, gaúcho, amante da sétima arte e tudo que envolva a comunicação

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