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Via Varejo (VVAR3) reporta resultados sólidos e pode surpreender em 2021, diz XP

A companhia, controladora da Casas Bahia e Ponto Frio, reportou lucro líquido de R$ 336 milhões e reverteu prejuízo

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Via Varejo

A XP Investimentos analisou o ativo Via Varejo (VVAR3) em seu portfólio e manteve recomendação neutra com preço-alvo de R$ 20 por ação.

Para a gestora, a companhia reportou resultados sólidos no quarto trimestre de 2020, conforme balanço divulgado recentemente, e poderá surpreender em 2021.

“Conforme antecipamos na nossa prévia, víamos VVAR como um destaque positivo, por termos estimativas acima do consenso, que foram materializadas. Esperamos uma reação positiva do mercado uma vez que a companhia entregou resultados acima do consenso e destacou diversas iniciativas a serem entregues em 2021 na frente operacional, logística e financeira que, ao nosso ver, devem gerar valor ao longo do tempo”, destacou.

A XP reiterou que a companhia registrou sólidos resultados no período. “Veio em linha com nosso Ebitda [e acima do consenso em 16%]. Também acima da nossa estimativa de lucro devido a um impacto positivo de variação cambial [não caixa]”, frisou.

Oferta de ações da Via Varejo

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A companhia, controladora da Casas Bahia e Ponto Frio, listada sob o ticker VVAR3, reportou lucro líquido de R$ 336 milhões ante prejuízo de R$ 875 milhões em igual período do ano anterior, conforme relatório encaminhado ao mercado.

De acordo com o documento, a companhia foi alavancada pela força do comércio eletrônico, bem como pela reabertura de suas lojas físicas que ajudaram a acelerar os ganhos de produtividade.

Ainda de acordo com o relatório, a receita líquida cresceu 24,4% ano a ano, para R$ 9,47 bilhões, com a fatia das vendas digitais subindo de 24% para 38%, além do crescimento nas vendas mesmas lojas de 6,1%, com aumento total de vendas de 5,6%.

Assim, o resultado operacional medido pelo lucro antes de impostos, juros, depreciação e amortização (Ebitda) ajustado passou de um resultado negativo de 35 milhões de reais para um positivo de 545 milhões de reais, com a margem ajustada evoluindo de -0,5% para 5,8%.

O grupo fechou 2020 com uma rede de 1.052 lojas, 19 a menos do que um ano antes.

Para este ano, o plano da Via Varejo, que vem fazendo a integração das estruturas física e virtual para permitir por exemplo que clientes retirem nas lojas produtos comprados pela internet, é abrir pelo menos 120 lojas físicas, com ênfase em cidades do Norte e Nordeste do país.

Via Varejo: ambiente competitivo

A XP Investimentos diz acreditar que um cenário competitivo mais desafiador pode criar dificuldades para a companhia, apesar de ver grande potencial de alta para as ações.

Ocorre que os analistas consideram que fique mais difícil para a holding entregar seu turnaround em meio a um ambiente de competição mais acirrado.

“Embora vejamos muito potencial de crescimento, tanto no canal físico quanto no digital, acreditamos que a empresa pode decepcionar as expectativas dos investidores devido a obstáculos de curto prazo, principalmente relacionados a um ambiente competitivo mais desafiador”, comentou a equipe de análise de Varejo da corretora.

Na avaliação da XP, a Via Varejo ainda tem muito a crescer no meio digital, mas os fortes investimentos dos principais competidores do setor devem criar desafios à varejista em 2021.

Nomes como B2W (BTOW3) e Amazon estão oferecendo condições mais atrativas para vendedores e uma variedade maior no portfólio de serviços, levando a uma pressão na rentabilidade ou perdas de participação de mercado.

Veja VVAR3 na Bolsa:

Via Varejo (VVAR3): BB Investimentos mantém recomendação de compra e reajusta preço-alvo

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