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Economia

Você deve comprar ou não ações da Petrobras?

Antes de comprar determiandas ações, é necessário compreender o contexto no qual a empresa está inserida. Leia mais!

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No dia 5 de maio de 2022, a Petrobras (PETR4) divulgou os resultados da empresa referente ao primeiro trimestre de 2022. Em vista disso, o esperado era de que a companhia reportasse números fortes, impulsionados pela dinâmica de preço alta do barril de petróleo que, em tese, deveria refletir diretamente na geração de caixa.

Nesse sentido, outro aspecto a ser destacado é que esperava-se um anúncio dos dividendos “mais robustos” aos acionistas da empresa.

Veja também: Ex-presidente da Petrobras é contra o processo de revitalização de campos de petróleo brasileiros

De acordo com a análise feita pelo BTG Pactual, estima-se que o lucro trimestral da petroleira irá render um pagamento de 7% de dividend yield.

Todavia, a pergunta que fica é a seguinte: será que agora é o momento de investir nas ações da Petrobras? O fato é que embora a empresa esteja tendo resultados positivos, a compra de ações é sempre uma questão a ser discutida pois envolve muitas polêmicas.

De fato, desde o início do atual governo, a Petrobras está sujeita a diversas canetadas e entrevistas desajeitadas por parte do presidente da república, Jair Bolsonaro.

Outro aspecto a ser levado em consideração é que estamos em um ano eleitoral, e isso é uma premissa extremamente importante para esse investimento uma vez que “as coisas possam ficar mais voláteis”. A Petrobras até pode ser uma empresa de capital aberto, mas o maior acionista continua sendo o governo federal.

Ou seja, a campanha presidencial afeta diretamente nessa decisão visto que essa dinâmica põem em evidência as tensões entre a busca de lucros da empresa e seu papel como uma ferramenta para medidas populistas.

Portanto, deve analisar o cenário com muita cautela para que você, futuro acionista (ou não) entenda o que está em jogo antes de sair comprando ações aleatoriamente. É necessário, então, analisar o contexto no qual a empresa está inserida, para depois optar por comprar as ações, ou não.

Geógrafo e pseudo escritor (ou contrário), tenho 23 anos, gaúcho, amante da sétima arte e tudo que envolva a comunicação

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