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Economia

Volta do auxílio emergencial? Aumento da Covid pressiona governo a continuar com benefício

Ministério da Economia relata altas despesas dos cofres públicos para enfrentamento da pandemia. Nova onda do coronavírus pode fazer gastos voltarem

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Em razão do aumento no número de casos da Covid-19 no Brasil, a pasta da Economia anunciou haver chances do governo federal oferecer algum tipo de auxílio financeiro para os trabalhadores informais. Isso é o que alega três pessoas com entendimento do assunto.

O crescimento dos gastos públicos para reduzir os impactos do vírus é quase inevitável em 2021. Tudo indica que exista uma segunda onda da pandemia, afirmam as três fontes anônimas.

Após o término dos depósitos do auxílio emergencial, feitos em dezembro de 2020, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) apresentou uma queda na popularidade. A situação pode estimular a pressão sobre o Ministério da Economia. No entanto, o órgão não comentou sobre.

Impasses

Os recursos destinados para o enfrentamento do novo coronavírus acarretaram em uma dívida de mais de 90% do Produto Interno Bruto (PIB). Segundo estimativas do Ministério da Economia, o déficit fiscal alcançou o recorde de R$ 832 bilhões.

Diante disso, o ministro da Economia, Paulo Guedes, afirmou que irá retomar a agenda de reformas tributária e fiscal. Mas, pretende permanecer com a regra do teto de gastos e restringindo as despesas extraordinárias associadas à pandemia ao orçamento de 2020. Porém, ele mesmo destacou que a segunda onda alteraria os planos.

A situação tem mudado após Manaus apresentar um surto de casos, deixando hospitais sem leitos e com falta de oxigênio. Ainda, de acordo com a economista da Bloomberg Economics, Adriana Dupita, a recuperação econômica avaliada no quarto trimestre aparenta está com tendência a contrair no início deste ano.

Com esse cenário, o governo poderia abrir mão de sua meta fiscal, argumentam as fontes. A princípio serão implementadas algumas medidas, como adiamento de impostos e antecipação do pagamento de benefícios sociais. Também, há a perspectiva do programa de vacinação, mesmo que lento em comparação aos países latino-americanos.

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