10 países mais endividados do planeta; Brasil não está na lista

Um levantamento recente do Fundo Monetário Internacional (FMI), publicado em outubro de 2024, revelou os países com maior endividamento em relação ao Produto Interno Bruto (PIB).

De modo surpreendente, o Japão, com um índice de 248,7%, aparece no topo da lista. Além do Japão, Sudão e Singapura surpreenderam ao ocuparem, respectivamente, a segunda e terceira posições.

O cálculo da relação dívida/PIB oferece uma visão da saúde econômica de um país, destacando sua capacidade de honrar compromissos financeiros.

Enquanto isso, grandes economias, como as dos Estados Unidos e da França, também figuram entre as dez primeiras posições. O Brasil, no entanto, está relativamente distante dessa lista, pois ocupa o 23º lugar.

Brasil não está entre os dez países mais endividados do planeta – Imagem: Isabela Kronemberger/Unsplash

Surpresas no topo do ranking

O Sudão apresenta uma dívida de 237,1% do PIB, enquanto Singapura registra 175,8%. Ambos os países enfrentam desafios econômicos distintos.

Países europeus como Grécia e Itália, já conhecidos por suas crises econômicas passadas, continuam no ranking. Essas nações lidam com problemas fiscais persistentes.

Na lista, também aparecem países menores, como as Maldivas e o Bahrein, em sexta e sétima posição, respectivamente. Isso aponta para a dependência econômica de tais nações de setores como turismo e petróleo. Por isso, essas economias têm de lidar com desafios mais específicos em suas gestões fiscais.

Completando o ranking, os Estados Unidos, a República Democrática Popular do Laos e a França apresentam altos índices de endividamento.

As dívidas dos EUA, Laos e França refletem os obstáculos na gestão de suas finanças públicas. Veja o ranking a seguir dos dez países com as maiores dívidas:

1. Japão: 248,7%

2. Sudão: 237,1%

3. Singapura: 175,8%

4. Grécia: 152,9%

5. Itália: 138,7%

6. Maldivas: 133,6%

7. Bahrein: 129,8%

8. EUA: 124,1%

9. Laos: 118,3%

10. França: 115,3%

Situação do Brasil

Apesar das críticas de economistas sobre os gastos do Brasil, o país está longe dos líderes do ranking, pois, com uma dívida de 92%, ocupa a 23ª posição. A trajetória, no entanto, é de queda.

Em novembro, o endividamento brasileiro foi reduzido para 77,7% do PIB. Tal redução colocaria o país na 43ª posição, o que mostra uma situação mais confortável quando comparada à de nações desenvolvidas e emergentes.