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5 ações que devem decolar no governo Lula; saiba quais são e invista

Especialistas listam papéis que serão beneficiados com possível orientação econômica do novo governo. Alguns vão surpreender muita gente

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O início de um novo governo é sempre momento de apreensão e expectativas. Com o mercado financeiro não é diferente. À espera de sinais que indiquem que tipo de política econômica Lula pretende adotar a partir de 2023, as especulações continuam cada vez mais intensas. Sabe-se que, independentemente dos rumos, a economia deve sofrer fortes mudanças, influenciando de maneira cabal a lógica com a qual os operadores do mercado financeiro se acostumaram nos últimos quatro anos.

Em resumo, papéis e ações que eram considerados promissores no governo Bolsonaro podem não ser mais sob Lula; e outros, que enfrentaram um período de dificuldades sob Bolsonaro, têm chances de se saírem melhor com Lula. O motivo do interesse do mercado se dá em razão da mudança drástica em termos políticos. Sai de cena Bolsonaro, representante máximo da extrema-direita no Brasil, e entra (ou volta) Lula, maior ícone do Partido dos Trabalhadores (PT), sigla assumidamente de esquerda.

Em circunstâncias normais, o cenário de previsibilidade estaria mais certo. O fator que complica tudo é a coalizão montada por Lula, que reúne partidos da esquerda radical à centro-direita no país. Assim, torna-se difícil imaginar que trilhas percorrerá o seu governo. De qualquer maneira, pelo histórico do petista em suas duas gestões passadas, é possível ter uma ideia dos segmentos que deverão encontrar caminho livre para prosperar até 2026. Abaixo estão cinco ações indicadas por especialistas da Genial Investimentos e os motivos pelos quais eles acreditam em seu sucesso:

Bradesco (BBDC4)
Apesar do balanço ruim do 3º trimestre de 2022, acredita-se que os juros deverão beneficiar o resultado financeiro da seguradora a médio e longo prazo. Outra vantagem é que 53% da sua carteira está concentrada em pessoas físicas. Para fechar, o Bradesco possui maior aderência entre grupos de baixa renda, que tendem a ser privilegiados pelas políticas sociais de Lula.

Eletrobras (ELET6)
Trata-se de um case defensivo, no qual o negócio está exposto aos segmentos de geração e transmissão. Estes possuem contratos de longo prazo que são reajustados por índices inflacionários, tornando propícia a distribuição de dividendos. A privatização recente da Eletrobras também tem levado a uma reorganização de ordem administrativa e financeira capaz de favorecer o seu potencial de valorização para os anos seguintes.

Cury (CURY3)
A Cury é um negócio promissor em construção civil, apresentando as maiores margens e velocidades de vendas do setor. Sua posição de caixa líquido robusta e recorrente geração de caixa também a beneficiam no cenário macroeconômico atual. Caso se concretize a expectativa de fortalecimento do crédito habitacional com Lula, os papéis da companhia devem ser impactados positivamente.

PRIO (PRIO3)
A antiga PetroRio, agora chamada de PRIO, está inserida em um ramo em que o preço da commodity não é diretamente afetado pelas condições macroeconômicas locais em termos de perspectivas de crescimento. A empresa tem caráter exportador, com receita dolarizada, e está sujeita a se beneficiar com a eventual desvalorização do real face à moeda americana. Diante do risco político da Petrobras, seus papéis ganham atratividade ainda maior.

Assaí (ASAI3)
Com o modelo de atacarejo conquistando cada vez mais o consumidor, o Assaí deve continuar protagonista. Sobretudo por seu agressivo plano de expansão, com a meta de chegar a 300 lojas até o final de 2023. Contribui para o otimismo a sua forte geração de caixa e possíveis políticas que alavanquem o nível do consumo e melhorem o poder de compra dos brasileiros.

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