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7 trabalhos mais insalubres da história da humanidade

Já pensou em ganhar a vida pegando sanguessugas? Não deve ser algo divertido.

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Em qualquer período da história, pessoas em diferentes sociedades enfrentaram desafios e condições adversas no ambiente de trabalho.

Embora muitos empregos modernos tenham suas dificuldades, alguns dos trabalhos do passado eram realmente assustadores e, em muitos casos, colocavam em risco não só a saúde, mas a própria vida dos trabalhadores. A seguir, os 7 piores empregos de todos os tempos.

7 piores empregos da história da humanidade

1. Caçador de sanguessugas

As sanguessugas eram amplamente utilizadas na medicina antiga para tratar diversas doenças, especialmente na prática de sangrias. Porém, a tarefa de capturá-las era árdua e perigosa.

Os caçadores de sanguessugas precisavam entrar em pântanos e lagoas, onde usavam suas próprias pernas como isca para atrair os animais. Isso os expunha a múltiplas picadas, além do risco de infecções e doenças.

2. Catador de ossos

Durante a era vitoriana na Inglaterra, ossos eram um recurso valioso utilizado na fabricação de produtos variados, como botões, colas e fertilizantes.

Os catadores de ossos buscavam restos mortais em cemitérios, campos de batalha e outros locais macabros. A coleta desses materiais, além de insalubre, envolvia trabalho pesado e muitas vezes era realizada em condições precárias.

Ossos eram usados como matéria-prima em alguns produtos, e alguém tinha de coletar essas ossadas – Imagem: reprodução

3. Cavaleiro do banquinho

Entre os nobres e monarcas de tempos antigos, a higiene pessoal era uma tarefa assistida. O cavaleiro do banquinho tinha a função de auxiliar o rei em suas necessidades íntimas, o que incluía cuidar de sua higiene após usar o banheiro.

Apesar da natureza delicada do trabalho, esses profissionais podiam se tornar pessoas de confiança da realeza, mas a tarefa exigia discrição extrema e submissão.

4. Garota dos fósforos

No século XIX e início do XX, o trabalho de imergir madeira em uma solução de fósforo, para a fabricação de palitos de fósforo, era realizado principalmente por crianças e jovens mulheres.

A exposição contínua aos vapores tóxicos de fósforo causava uma doença conhecida como ‘mandíbula de fósforo’, que resultava em tumores nas gengivas e, em casos extremos, na destruição desse osso.

O trabalho infantil brutal era perigoso e deixava sequelas físicas e emocionais nas trabalhadoras.

5. Coveiro da peste

Durante as grandes epidemias de peste, especialmente na Idade Média, coveiros tinham a missão de enterrar as vítimas em valas comuns.

Esses trabalhadores estavam constantemente expostos ao risco de contaminação, já que precisavam lidar com corpos infectados em grande quantidade.

O trabalho, além de exaustivo, era perigoso e muitas vezes causava a morte dos próprios coveiros.

6. Agricultor de gongo

O agricultor de gongo, uma função comum em áreas urbanas antigas, tinha a desagradável tarefa de recolher excrementos humanos das fossas e transportá-los para fora das cidades.

A atividade era efetuada geralmente à noite para evitar o contato com a população e a exposição ao mau cheiro insuportável. As condições sanitárias eram extremamente precárias, e o risco de doenças era elevado.

7. Explorador de lama

Exploradores de lama, geralmente crianças e adolescentes, reviravam montes de lixo em busca de objetos de valor, como pedaços de metal, vidro ou qualquer outro item que pudesse ser vendido.

Embora o pagamento fosse baixo, o trabalho proporcionava alguma independência financeira. As condições insalubres e o contato constante com sujeira e detritos tornavam essa atividade desgastante e perigosa.

*Com informações do portal Mundo em revista.

Formada produtora editorial e roteirista de audiovisual, escrevo artigos sobre cultura pop, games, esports e tecnologia, além de poesias, contos e romances. Mãe de três curumins, dois cachorros e uma gata, também atuo ativamente em prol à causa indígena no Brasil.

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