Bradesco, Itaú e Santander analisam possíveis cenários econômicos; veja!

O Bradesco, o Santander e o Itaú, os três maiores bancos privados do Brasil, encontram-se extremamente afiados, tanto nas estatísticas, quanto em seus próprios discursos. De fato, tanto o Itaú quanto o Bradesco fizeram uma revisão recente acerca do Produto Interno Bruto (PIB) e da inflação.

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De acordo com a análise dos três bancos, ao que tudo indica, a economia brasileira tende a crescer agora no ano de 2022, devido à grande movimentação referente aos auxílios que o governo vem distribuindo.

No entanto, possui uma grande desaceleração no próximo ano. De acordo com o Itaú, as estimativas de crescimento do PIB para este ano são de 0.6%, passando de 1% para 1,6%. Já na análise do Bradesco, a projeção referente ao crescimento do ano de 2022 passou de 1,5% para 1,8%, contendo 0,3% referente ao ano de 2023.

Para o Banco Santander, o PIB esperado de 2022 passou de 0,7% para 1,2%. Para o ano de 2023, a expectativa de retração alterou-se de 0,3% para 0,6%, de acordo com a última revisão de cenário.

Por conseguinte, de acordo com o economista-chefe do Itaú. Unibanco, Mário Mesquita, “iniciativas de redução de receita aprovadas e em tramitação no Congresso, sem medidas correspondentes do lado dos gastos, preocupam em termos de escopo e duração e reforçam que a sustentabilidade fiscal continuará sendo um importante desafio à frente”.

Por fim, Fernando Honorato, economista-chefe do Bradesco, ressalta que os cenários estão cada vez mais incertos devido às PECs que o governo vem aprovando, quebrando o teto fiscal estabelecido. “Algumas medidas devem ficar restritas a 2022, outras têm caráter permanente com consequências para a trajetória da dívida pública”, destaca.