Morre no Rio de Janeiro a maior fraudadora do INSS; Veja!

Na última terça-feira (20), morreu a ex-advogada Jorgina de Freitas, também conhecida como a maior fraudadora do INSS. Ela foi acusada de participar da quadrilha que deu o maior golpe da história da previdência, que levou quase R$ 2 bilhões.

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Nesse sentido, o grupo formado por 25 pessoas continha juiz, advogados, procuradores do INSS e contadores. Jorgina chegou a ser presa por crime contra administração pública e ficou em regime fechado por 14 anos. Antes disso, no ano de 1992, ela conseguiu fugir para a Costa Rica, onde fez diversas cirurgias plásticas para não ser reconhecida, mas foi presa em 1997.

O golpe que a quadrilha aplicava consistia em pedir indenizações em nome de trabalhadores mais humildes que haviam passado por acidentes de trabalho, desse modo, os contadores transformavam o valor a ser pago em grandes quantias, que eram recomendadas pelos procuradores e aprovadas pelo juiz Nestor do Nascimento.

Desse modo, ao descobrir a fraude, a justiça encontrou 60 imóveis no nome de Jorgina, como um apartamento no Leblon, que fica na zona sul do Rio de Janeiro, que foi considerado muito valioso. Além dele, um casarão histórico de Petrópolis foi encontrado em seu nome, que chegou a ser tombado pelo Patrimônio Histórico da cidade, contudo, era utilizado pela ex-advogada como local de festas antes de ser presa.

Destarte, sua morte aconteceu devido a um acidente de carro que aconteceu no dia 13 de dezembro, onde o veículo em que ela estava capotou. Ela estava internada, desde então, no hospital Adão Pereira Nunes. Seu corpo foi enterrado na quinta-feira (21) no cemitério Jardim da Saudade, em Mesquita, na Baixada Fluminense.