Economia
Fusão da Tesla deve incluir a companhia no S&P 500, acreditam investidores
Agentes financeiros acreditam que a motadora pode ser incluída no índice a qualquer momento.
As expectativas dos investidores da Tesla foram quebradas depois que a montadora foi ignorada na última rodada de inclusões do S&P 500, mas uma fusão com outra companhia do índice pode ajudar pode ajudar a montadora elétrica a entrar no índice em breve.
Duas fontes com conhecimentos sobre a forma como o comitê tomou decisões disseram que a quantidade de fusões dentro do S&P 500 tem sido historicamente o maior motivo pelo qual companhias deixam o índice, e pode dar uma abertura para empresas como a Tesla.
Mesmo com investidores levantando questões sobre a qualidade dos resultados da Tesla, ainda é provável que a montadora seja incluída no índice.
Tim Ghriskey, estrategista-chefe de investimentos do Inverness Counsel em Nova York, aposta na inclusão. “A empresa irá para o S&P. Não há como isso não acontecer em algum momento”.
“Talvez esteja na marca do pênalti agora, enquanto eles avaliam a situação”, disse ele, acrescentando que, embora a avaliação da Tesla “pareça absolutamente louca”, ela não pode ser ignorada.
Nem o porta-voz do S&P 500 nem a Tesla comentaram o assunto.
O método de escolha das empresas que entram para o índice incluiu para critérios formais referentes a itens como lucratividade, liquidez das ações e capitalização de mercado, mas o comitê tem margem de manobra para tomar sua decisão.
O S&P 500 tem como finalidade simular o desempenho de seus 11 setores, bem como de suas 156 sub-indústrias, e não de vencer o mercado.
Como montadora, a Tesla integra do setor de bens de consumo discricionário, com peso atual de 11,4% no índice. Esse setor também inclui empresas como varejistas, construtoras e restaurantes.
Um fonte disse também que o comitê do índice visa escolher as empresas que melhor representam seus setores, mantendo o peso do setor em comparação com os outros, que incluem tecnologia da informação, saúde e finanças, para que o desempenho do índice corresponda ao do mercado geral.
Mas a Tesla não estava na lista de novas adições anunciada em 4 de setembro, mesmo com muitos investidores acreditando em sua inclusão após a divulgação em julho seu quarto lucro trimestral consecutivo, uma condição para a entrada no S&P 500.
Para o co-fundador da DataTrek Research, Nicholas Colas, a decisão “só pode ter vindo de uma visão coletiva e comprometida de que (a Tesla) é profundamente supervalorizada e se assenta em fundamentos mais instáveis do que sua mega capitalização de mercado indica”. De qualquer forma, o executivo se disse espantado com a não inclusão da companhia.

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