Mudanças do CDI na Nubank e Picpay; qual melhor forma de investir agora?

Sem sombra de dúvidas, o grande diferencial que concedeu uma posição de destaque aos bancos digitais no Brasil é o fato de eles possibilitarem o rendimento do dinheiro disponível na conta, independente do valor.

De fato, quando pensamos nos bancos tradicionais que não faziam parte da evolução tecnológica, esses procedimentos até então eram praticamente nulos quando não eram inexistentes para a população com a menor renda.

Um exemplo mais famoso dessa premissa é o próprio Nubank, que rende 100% de CDI no saldo da conta corrente dos seus usuários. Para aqueles que não sabem o que é CDI, trata-se do Certificado de Depósito Interbancário.

No entanto, nos últimos meses, é importante destacar que o Nubank passou por algumas mudanças e, agora, o dinheiro que é deixado na conta passa a render somente depois de 30 dias “parado” na conta. Essa movimentação, por sua vez, fez pessoas como o colunista do E-Investidor Fabrizio Gueratto a comprarem a Conta com a poupança.

Além disso, o PicPay, bem conhecido no mercado também pelos rendimentos grandes em conta, passou o seu rendimento de 105% do CDI para 102%. De acordo com Carol Stange, educadora em finanças pessoais, “o movimento de alguns bancos de não remunerar mais de forma diária o investidor nas contas correntes visa diminuir custos totais da operação e, no caso das fintechs, apresentar lucro para seus acionistas”.

Em vita disso, para você pensar em qual é a melhor opção para deixar seu dinheiro rendendo, levando em consideração essa mudanças, de acordo com Idean Alves, sócio e chefe da mesa de operações da Ação Brasil Investimentos, é preciso “levar em conta onde o dinheiro é aplicado, se em títulos públicos com a garantia do governo ou se em CDB’s e RDB’s da própria instituição, correndo o risco do emissor da dívida não pagar. É importante também observar o prazo de liquidez e qual taxa ele vai receber pela aplicação”.