Conheça a mandrágora: a planta mágica do Mediterrâneo

A mandrágora é uma planta nativa da região do Mediterrâneo, cercada de mitos e mistérios.  Apresenta frutos amarelos, carnosos, aromáticos e tóxicos, apelidados de “as maçãs do diabo”, devido aos seus efeitos afrodisíacos e alucinógenos. Além disso, a mandrágora possui raízes que se assemelham a um feto humano.

Existe uma lenda medieval que diz que essas raízes representam um pequeno homem dormindo e que, quando retirado de seu descanso, dá um grito capaz de deixar as pessoas surdas ou levá-las a morte. Desse modo, a mandrágora é comumente conhecida como “a planta que grita”.

A planta, contudo, tem excelente propriedades medicinais e sua raiz é a parte principal usada na fitoterapia, sendo eficaz para tratar doenças do fígado e intestinais, inflamação de varizes e úlceras, bronquite, cólicas e doenças de pele, além de ser utilizada no tratamento de infertilidade.

Apesar de ser uma espécie pouco comum no Brasil, é possível cultivar a mandrágora. As sementes são mais fáceis de encontrar a venda pela internet e as principais dicas para cultivo a gente te mostra agora. Acompanhe!

Como plantar

Escolha um local ao ar livre com incidência de luz direta. É importante que a mandrágora seja cultivada perto de outras plantas ou em área em que haja sombra em, pelo menos, parte do dia. Escolha um vaso profundo com orifícios de drenagem e preencha com substrato levemente arenoso e com pH neutro.

Em seguida, faça a semeadura, colocando as sementes deitadas no substrato e depositando uma fina camada de terra sobre elas. Regue com um borrifador até que o solo fique úmido. Deixe germinar e assim que a mudinha estiver desenvolvida, vá diminuindo as regas gradativamente.

Na primavera, quando a mandrágora estiver com folhas e flores, aplique um fertilizante apropriado para plantas floridas. Logo as raízes vão se desenvolver, bem como os frutos amarelos. Tenha muito cuidado e pesquise sobre todas as possíveis contraindicações do consumo dessa planta.

Como já dito, apesar de suas propriedades medicinais, se ingerida em grandes quantidades, pode ser narcótica e alucinógena.