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Economia

Produção industrial dos Estados Unidos cresce em agosto

Produção manufatureira norte-americana avançou 1,0% no mês passado.

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Mesmo com o fôlego da produção industrial dos Estados Unidos reduzindo à medida que a pandemia continua, o setor cresceu em agosto, mostrando resistência pelo quarto mês consecutivo.

A produção manufatureira do país avançou 1,0% no mês passado, seguindo a alta de 3,9% em julho, afirmou nesta terça-feira o Federal Reserve. A expectativa dos economistas questionados pela Reuters era de aumento de 1,2% em agosto na produção industrial.

O Fed afirmou que “os ganhos para a maior parte das indústrias de manufatura têm desacelerado gradualmente desde junho”. O número ficou 6,7% abaixo do registrado em fevereiro, antes da pandemia.

Junto com os dados sobre o mercado de trabalho, o relatório do Federal Reserve mostra que está havendo estagnação da atividade econômica em razão da continuidade do coronavírus e do fim do estímulo fiscal. Acompanhada pela inflação firme, a fraca retomada econômica deve ser a pauta principal da reunião de política monetária do banco central que terá início nesta terça-feira.

“Parece cada vez mais que a recuperação na produção industrial vai estagnar nos próximos meses se ninguém de Washington partir para o resgate com outro pacote de estímulo econômico”, disse o economista-chefe do MUFG, Chris Rupkey.

Negociações sobre um pacote de ajuda financeira do governo a empresas e a desempregados não estão avançando, ao passo que o anterior praticamente acabou.

Em agosto, a produção de bens duráveis subiu 0,7%, mas fabricação de veículos teve queda de 3,7%, depois de ter subido 31,7% em julho.

Também teve salto a produção de  maquinário, móveis, computadores e produtos eletrônicos, equipamentos elétricos, eletrodomésticos e componentes.

Os preços de importados subiram 0,9% no mês passado, mostraram dados do relatório do Departamento do Trabalho. Em julho, o avanço foi de 2,1%.

Nos últimos 12 meses até agosto, a redução nos preços de importados foi de 1,4%, seguindo o recuo de 2,8% registrado em julho. A previsão dos economistas era de salto de 0,5% nos preços de importados em agosto.

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