Novidades no RG trará versão paga e gratuita. Você sabe as diferenças?

A Carteira de Identidade Nacional, também conhecida como RG, passou por algumas mudanças este ano. O novo RG passa agora a utilizar o número de CPF como registro único e o documento agora conta com versão paga e gratuita.

A novidade é que a partir do ano que vem, os indivíduos que escolherem emitir a Carteira de Identidade Nacional podem optar entre a emissão em um cartão de policarbonato, plástico, igualmente como são feitos os cartões de crédito. A decisão sobre essas mudanças foi regulamentada em agosto, por meio da Secretaria Geral da Presidência da República.

O documento feito de policarbonato será pago, sem valor definido até o momento. Sendo assim, quem obtiver o novo RG com este material não poderá receber a versão comum, em papel.

Como ainda não foi liberada em grande escala, a nova carteira de identidade está sendo implementada como um projeto-piloto. Para aqueles que estão recebendo o documento produzido com o novo material, é necessário que se assine um termo em que afirma que optou pela nova versão.

As novidades do novo RG

Além da versão física, a nova CIN (Carteira de Identidade Nacional) contará com a versão digital, que pode ser acessada pelo aplicativo do Governo Federal (Gov.br), a partir do momento em que houver a emissão da versão física.
Apesar das mudanças, os modelos antigos não serão desconsiderados e ainda continuarão valendo pelos próximos 10 anos. A emissão da nova versão da CIN só deve ser feita em casos de necessidade de uma 2° via ou de vencimento.

A grande mudança vista e que irá causar estranheza nos cidadãos é que a nova CIN terá a identificação única por meio do CPF. Sendo assim, é extremamente importante que o CPF esteja regularizado. Desta forma, é esperado que haja uma diminuição considerável na quantidade de registros que uma só pessoa pode ter, pois atualmente no Brasil cada pessoa pode emitir 27 números de RG.

A nova carteira de identidade terá o acréscimo de mais dois elementos: o QR Code e o MRZ (Machine Readable Zone), que poderá ser checado até mesmo offline. O MRZ é o mesmo código presente em passaportes, sendo assim, ele irá permitir que a CIN seja considerada um documento de viagem, já que entra no padrão internacional.

Mesmo com estes dispositivos, provavelmente o documento não irá substituir o passaporte. Tendo em vista que, o Brasil só possui acordos de viagem com a CIN para países do Mercosul. Os demais destinos necessitam do passaporte.