Economia
Auxílio Brasil receberá aumentos até o fim do ano; veja se você tem direito
Auxílio Brasil abrange hoje 18 milhões de beneficiários, tendo um aumento de mais 2 milhões de pessoas no programa durante o último mês.
Os beneficiários do Auxílio Brasil irão receber um aumento de R$ 200 (duzentos reais) nos próximos meses de 2022, contabilizando assim um total de R$ 1.000 (mil reais) acrescidos em sua renda anual. Tal programa abrange hoje 18 milhões (dezoito milhões) de beneficiários, e alcançou um aumento de mais 2 milhões (dois milhões) de pessoas no programa durante o último mês de agosto. A medida busca combater a pobreza em território nacional.
Para ser contemplada por tal direito, é necessário que a pessoa seja cadastrada no CadÚnico e esteja em situação de extrema pobreza, condição essa que engloba cerca de 4% da população brasileira. Os integrantes desse grupo econômico vivem com uma renda mensal abaixo de 105 reais, sendo o programa Auxílio Brasil um dos principais auxiliares no combate a esta situação.
Segundo dados da Agência Brasil, em 2019, 5% da população brasileira vivia sob a linha da pobreza, situação essa que teve uma redução indicada durante o último mês de agosto.
Pessoas em situação de pobreza, com renda familiar entre R$ 105,01 (cento e cinco reais e um centavo) e R$ 210,00 (duzentos e dez reais), também podem ser beneficiadas pelo programa. Porém, neste caso, as famílias devem ter pelo menos uma gestante ou um membro menor de 21 (vinte e um) anos de idade.
O valor atual do Auxílio Brasil é de R$ 600,00 (seiscentos reais), porém, a PEC também dá conta do vale gás, que também terá seu valor reajustado, passando de R$ 53,00 (cinquenta e três reais) para R$ 120,00 (cento e vinte reais) por mês.
O auxílio é uma das formas de combate à pobreza promovidas pelo Ministério da Cidadania, e tem por objetivo erradicar a pobreza e a pobreza-extrema do país. Outras ações, como a ampliação dos postos de emprego, também tem sido observadas durante os últimos meses.
De acordo com dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), houve queda no percentual do nível de desocupação da população brasileira no segundo trimestre de 2022, em relação ao mesmo período de 2021, passando de 14,2% para 9,3%.
Tal medida também é fundamental para garantir o combate às condições de pobreza e pobreza-extrema, pois com a volta das ocupações, voltam também as atividades geradoras de renda, e consequentemente as famílias passam a ter uma quantidade maior de recursos disponíveis para a sua subsistência.
Porém, esses números ainda se mostram insuficientes, e as medidas devem continuar a ser implantadas, ampliadas e melhoradas, para dar conta do déficit financeiro que abarca milhões de brasileiros.
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