Finanças
Empréstimo do Auxílio Brasil é uma boa ideia? Entenda mais sobre!
Empréstimo consignado do Auxílio Brasil tem juros altíssimos e pode endividar boa parte da população mais vulnerável economicamente.
Recentemente, foi anunciado que será possível realizar empréstimo consignado através do Auxílio Brasil. No entanto, especialistas apontam que essa pode não ser a melhor alternativa para as finanças das pessoas beneficiárias desse Auxílio.
A razão é que os juros cobrados são bem maiores do que os empréstimos oferecidos para os beneficiários do Instituto Nacional do Seguro Social. Nesse sentido, aquelas pessoas que contratarem essa modalidade de crédito através do Auxílio Brasil irão pagar juros de 3,5%, enquanto o empréstimo oferecido aos aposentados do INSS possui cerca de 2,1% de juros.
Para muitos, essa diferença pode parecer ínfima, no entanto, muitos economistas estão criticando esses juros tão altos. Para entender melhor sobre o assunto, prossiga a leitura.
Nesse sentido, especialistas em economia estão apontando que esse empréstimo consignado pode ser mais negativo que positivo para as pessoas de baixa renda, pois esse empréstimo consignado se tornará uma bola de neve, podendo aumentar o endividamento das pessoas mais vulneráveis do país.
De acordo com a Medida Provisória (MP) aprovada recentemente, esse empréstimo pode comprometer 40% do valor básico do benefício, que é R$ 400 reais, o que desconsidera o acréscimo de R$ 200 implementado após a aprovação da PEC das bondades. Nesse sentido, as pessoas poderiam receber R$ 160.
Desse modo, foi realizada uma simulação pela Associação Nacional dos Executivos de Finanças (Anefac) que a definição de juros mais altos para o consignado do Auxílio Brasil do que o cobrado dos aposentados do INSS eleva em até R$ 528 o valor total a ser desembolsado pelos beneficiários do financiamento.
De acordo com a proposta, é possível conseguir um empréstimo de R$ 2.569,34 com o programa social do governo. O pagamento será realizado em até 24 parcelas de R$ 160. Os juros, como supramencionado, são de 3,5% ao mês ou 51,11% ao ano.
A título de comparação, caso fosse liberado o mesmo valor aos segurados do INSS, com a taxa atual de juros, a parcela seria de R$ 138,01. Por essa razão existe um grande risco de endividamento. Diante disso, muitos bancos não se interessaram pela nova modalidade.
Por fim, diante das necessidades dessas famílias mais vulneráveis esse empréstimo se mostra como um grande risco para a vida financeira de muitos brasileiros. Por isso, é muito importante se informar e analisar suas alternativas para fazer boas escolhas.

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