Automobilística
Kombi e Fiorino: os queridinhos na categoria transporte de carga
Esses automóveis seguem até hoje sendo os favoritos para pequenos negócios, isso porque possuem um ótimo custo-benefício.
A Kombi, que deixou de ser produzida em 2013, ainda hoje é muito utilizada. Existem, segundo o Departamento Nacional de Trânsito (Denatran), mais de 980 mil Kombis registadas no país, número alto para um automóvel que não é mais fabricado há quase dez anos.
O estado com mais Kombis registradas é São Paulo, com cerca de 150 mil. Já as Fiorinos estão há 42 anos no mercado, contando com diversos modelos e gerações.
Esses automóveis são os favoritos para pequenos negócios, sendo usados como veículos de transporte de carga. Isso porque ambos têm um bom custo-benefício, já que o valor de investimento é baixo, e a manutenção, descomplicada.
Jeferson Santana Araújo, dono de uma empresa de carretos e transportes de São Paulo, conta que a sua Kombi Pick-Up 1987 é um instrumento de trabalho com baixo custo. Com os negócios indo bem e pensando em aumentar sua frota adquirindo um caminhão, nem passa pela cabeça de Jeferson se desfazer de sua Kombi.
É o baixo custo e a facilidade para encontrar peças para a manutenção que fazem com que esses veículos utilitários sejam tão procurados por empresários. Em São Carlos, no interior de São Paulo, a transportadora Soto Logística possui uma frota de caminhões, mas, para entregas menores, prefere utilizar suas duas Fiorinos 2013.
Ainda assim, há quem acredita que o reinado das Kombis e Fiorinos está chegando ao fim. Para o presidente da Fenauto, Enilson Sales, associação que reúne 50 mil lojas no Brasil, as vendas desses dois automóveis tendem a cair.
“Apesar de terem grandes histórias [Kombi e Fiorino], o mercado desses dois veículos foi tomado pela Fiat Strada, que tem cerca de 20% do mercado e, eventualmente, pode ser considerada uma sucessora da Fiorino”, ele conta.
Para comprovar essa teoria, basta olhar o número de vendas dessa dupla, que não passa de 11 mil veículos vendidos em agosto, já as vendas da Picape Fiat alcançam quase 30 mil automóveis vendidos no Brasil.
Já Alexandre Fernandes, vendedor da BigVans, de Americana, interior de São Paulo, acredita que por mais que essa dupla tenha um público cativo, o cenário para eles está mudando, mesmo que possuindo um ótimo custo-benefício para os dias atuais.
O problema é que as Kombis, por exemplo, já não são fabricadas há quase uma década. Alexandre dá seu palpite sobre os sucessores da Kombi e Fiorino: para transporte de passageiros, ele dá como exemplo Renault Master e Mercedes-Benz Sprinter, agora, para o transporte de carga, aposta no Citroën Jumpy.
Mas, vale ressaltar que a diferença de preço entre esses modelos e os seus “antecessores” é bem grande, fazendo com que pequenos empresários continuem optando por Kombi, Fiorino e outras do tipo.

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