Bancos
Após informações sobre supostos crimes financeiros, ações do HSBC e do StanChart despencam para mínima de 22 anos
As ações do HSBC caíam 5,2% e as do StanChart recuavam 4,6% em Londres.
Depois que reportagens publicadas nesta segunda-feira afirmaram que 0 HSBC e o Standard Chartered, movimentaram montantes vultuosos de dinheiro ilícito, suas ações bateram o patamar mais baixo desde pelo menos 1998.
As informações divulgadas pelo BuzzFeed e outras empresas de mídia tiveram como fonte relatórios de atividades suspeitas (SARs) vazados, apresentados por bancos e outras instituições financeiras à Rede de Execução de Crimes Financeiros (FinCen) do Departamento do Tesouro dos Estados Unidos.
As reportagens também citam instituições como Barclays e Deutsche Bank, e incluem mais de duas décadas de transações.
Em Hong Kong, as ações do HSBC chegaram a sua mínima de 25 anos, despencando quase pela metade desde o início do ano. Já em Londres, os papeis perdiam 5,2%, seu nível intradia mais baixo desde 2009.
Por sua vez, o StanChart perdia 4,6% em Londres, tocando sua mínima desde 1998, em meio à queda que se estendia ao mercado com o índice de bancos europeus STOXX recuando 4,8%.
Contudo, os mais de 2.100 SARs não necessariamente provam irregularidades. Os documentos foram obtidos pelo BuzzFeed News e compartilhados com o Consórcio Internacional de Jornalistas Investigativos (ICIJ) e outras organizações de mídia.
No domingo, o HSBC disse em um comunicado que “todas as informações fornecidas pelo ICIJ são históricas”. A instituição afirmou que entrou em um “jornada de vários anos para reavaliar sua capacidade de combater crimes financeiros” a partir de 2021.
Também por meio de comunicado, o StanChart garantiu que leva sua “responsabilidade de combater crimes financeiros extremamente a sério e investiu substancialmente em programas de compliance”.
Departamentos internos de compliance das instituições financeiras consideraram suspeitas as transações sobre mais de 2 trilhões de dólares feitas no período de 1999 a 2017.
HSBC e StanChart figuram entre os cinco bancos que mais foram citados nos documentos vazados, mas os dados são uma pequena fração dos relatórios apresentados ao FinCEN, afirmou o ICIJ.

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