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MRV aposta no ramo de aluguéis de imóveis e tem grande crescimento
A maior construtora do país decidiu investir em outro ramo, para driblar a alta dos juros e inflação, obtendo resultados promissores.
Para enfrentar melhor este período de juros alto e inflação, uma das maiores construtoras do país resolveu mudar a estratégia. Ela deixou um pouco de lado a venda de imóveis para investir no aluguel!
A MRV já está há 43 anos no mercado, inclusive, já vendeu quase 550 mil imóveis. Porém, nos últimos anos, os juros e a inflação acabaram afetando o mercado, diminuindo o poder de compra dos clientes. A diminuição de venda de imóveis poderia afetar o desempenho da empresa, mas ela resolveu se reinventar.
Um dos diretores do grupo já possuía uma empresa de construção especializada em aluguéis nos Estados Unidos, a AHS, que agora se chama Resia. Em 2019, a MRV adquiriu estas operações e passou a ter um resultado bem acima do esperado.
O terceiro trimestre deste ano foi fechado com taxa de ocupação de 94%, com uma taxa de rotatividade de locatório bem baixa, apenas de 4,49%. Além disso, os levantamentos apresentam que os locatários estão dispostos a pagar de 10% a 15% a mais pelas locações da empresa.
Essa parte de locações do grupo leva no nome de Luggo, que agora possui contrato com o fundo Brookfield, que é um grande investimento do segmento multifamily ao redor do mundo. A ideia é que, em breve, essa parceria renda mais frutos, de novos empreendimentos para melhorar o catálogo da empresa.
A aposta da empresa é nas principais regiões metropolitanas, investindo em 15 cidades promissoras. Hoje, a empresa conta com mais de 1.400 unidades espalhadas pelo país e está presente nas principais capitais brasileiras.
E a Luggo acaba apostando em diferenciais no mercado de locação, como prédios com lavanderia, aluguel de bicicleta elétrica, mercadinho e muitas outras praticidades que acabam conquistando a preferência de quem está a procura de um local para alugar.
Outro diferencial é a integração da comunidade, promovendo encontros com jantares e bebidas todas as semanas.
As construções se assemelham aos flats, contam com 40 ou 45 metros quadrados, com opção de mobília e eletrodomésticos. A média de preços de aluguel desse tipo de imóveis fica entre R$ 1.500 e R$ 2.000, com contratos de trinta meses, locação rápida e análise de crédito simples.
“A startup coloca internet em todo o condomínio, e consegue obter desconto de até 40% com o prestador de serviços por conta da escala. As vagas de garagem são on demand – o proprietário pode ter mais ou menos garagens”, explicou Rodrigo Resend, CEO da empresa.
O público que mais se interessa por esse tipo de imóvel são os estudantes, trabalhadores da região e solteiros. As famílias que costumam alugar os imóveis são pequenas, com apenas um filho ou um pet. Tanto que apenas 4% dos moradores são crianças, de acordo com o CEO.

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