Economia
Focus: previsão de IPCA para 2022 cai pela 3ª vez seguida
Boletim do BC agora projeta inflação de 5,76% para este ano
Pela terceira vez seguida, o Boletim Focus, divulgado pelo Banco Central (BC) reduziu a previsão do IPCA (Índice de Preço ao Consumidor Amplo) – indicador oficial de inflação – para 2022, cujo percentual já havia caído de 5,88% para 5,79% e, agora, baixou para 5,76%.
Em contrapartida, o mesmo índice para 2023 subiu de 5,08% para 5,17%, ao passo que para 2024, este permaneceu no patamar anterior, de 3,5%. Em todos esses casos, há estouro da meta de inflação, fixada pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), de 3,50%, 3,25% e 3,00%, respectivamente para 2022, 2023 e 2024, com margem de 1,5 ponto percentual, para cima ou para baixo.
Embora prevejam que a taxa básica de juros (Selic) encerre 2022 nos mesmos 13,75% ao ano atuais, como também em 11,7% ao ano para o indicador em 2023, as 100 instituições do mercado financeiro consultadas elevaram, de 8,5% ao ano para 9% ao ano a Selic para 2024.
No que se refere ao desempenho da economia, o Focus igualmente manteve em 3,05% o crescimento do PIB para este ano, mas avançou, de 0,75% para 0,79% a estimativa para 2023, reduzindo de 1,7% para 1,67%, à de 2024.
A constatação do Focus é de que a economia brasileira teria perdido ‘tração’ ou impulso no terceiro trimestre deste ano (3T22), ao registrar expansão de apenas 0,4%, ante o trimestre anterior (2T22), de acordo com dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), referentes a 1º de dezembro último.
No plano cambial, houve manutenção da previsão anterior para o dólar, em R$ 5,25, no fim deste ano e ligeiro aumento, de R$ 5,25 para R$ 5,26, em 2023, o mesmo ocorrendo para o ano seguinte – R$ 5,24 para R$ 5,25.
A divulgação de avanço do IPCA, de 5,08% para 5,17%, em 2023, e de 3,02% para 3,10%, em 2025, pressionou pela alta dos juros futuros no mercado financeiro, haja vista que a taxa do contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) para janeiro de 2024 passou de 13,94%, no ajuste anterior, para 13,965%; a do DI para janeiro de 2025 saltou de 13,77% para 13,825%; o DI para janeiro de 2026 cresceu de 13,685% para 13,74%; e DI para janeiro de 2027 aumentou de 13,62% para 13,655%.

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