Era Vitoriana: descubra quais eram as piores profissões que existiam na época

Atualmente, contamos com profissões que são consideradas de risco, e até mesmo algumas mais inusitadas. No entanto, isso acontecia num nível muito maior no Reino Unido, entre 1837 e 1901. Esse período foi caracterizado pelo reinado pela Rainha Vitória, que veio a falecer em 1901, após governar por 63 anos.

Durante essa época, existiam profissões inusitadas, esquisitas e com condições insalubres para quem as exercia. Quer saber quais são? Continue a leitura e confira.

Profissões estranhas da era Vitoriana

Uma dessas profissões estranhas é a de Varredores de Rua. A princípio, parece uma coisa comum a se fazer, não é mesmo? Mas neste caso, esses trabalhadores, que muitas vezes eram idosos e crianças, tinham a responsabilidade de varrer o caminho para que as pessoas ricas e influentes pudessem passar e não pisar na rua suja.

Só que nessa época, as ruas do Reino Unido eram mais do que apenas sujas: eram cheias de lama e esterco. Logo, quem varria as ruas precisava enfrentar esses detritos para lá de nojentos.

Devido a essa sujeira, as ruas e as casas na Era Vitoriana muitas vezes sofriam com infestações de ratos. Dessa maneira, se fazia necessário que alguém exercesse a função de caçá-los. Por esse motivo, surgiu a profissão de Caçador de Ratos.

É importante destacar que, nesse período, os ratos eram muito maiores do que os que conhecemos nos dias de hoje. Dessa forma, esse trabalho se tornava um pouco mais difícil do que parece.

Para caçar esses ratos, os caçadores utilizavam pequenos cachorros, varas ou até mesmo furões. Esses profissionais muitas vezes locavam seus animais em jogos de aposta, onde os expectadores observavam quanto tempo o cachorro, por exemplo, levaria para matar todos os ratos que estavam em um cercado.

Porém, como os ratos eram maiores nessa época, era possível que o animal levasse mordidas que poderiam causar sérias infecções.

A função Limpadores de Chaminé talvez fosse uma das profissões mais desumanas da época. Para conseguir entrar dentro das chaminés, era necessário ter um corpo pequeno. Dessa maneira, muitos dos que trabalhavam com isso eram crianças de apenas quatro anos de idade.

Dentro do espaço apertado, elas inalavam poeira e fumaça, além de esfolar seus corpos na escalada pela chaminé. Além disso, muitas famílias deixavam de alimentar suas crianças para que ficassem menores e servissem para fazer esse serviço por mais tempo.

Essa próxima profissão talvez seja uma das mais bizarras que iremos abordar nessa matéria. Trata-se dos chamados Ressurreicionistas.

Na época, existia uma escassez de corpos dedicados a ciência, seja para os anatomistas ou escolas de medicina, visto que os únicos corpos que podiam ser utilizados para esse propósito eram os de criminosos.

Os ressurreicionistas entregavam esses corpos as escolas médicas, pois elas ofereciam um bom dinheiro para aqueles que entregassem corpos em boas condições para os seus estudos.

No entanto, como já dito anteriormente, esses cadáveres eram escassos. Por esse motivo, muito ressurreicionistas roubavam corpos recém enterrados ou até mesmo assassinavam pessoas, a fim de conseguir os cadáveres.

Os ressurreiconistas mais conhecidos da época, William Burke e William Hare, foram os responsáveis por dezesseis mortes. Depois da descoberta dos assassinatos, surgiu uma lei que permitia que a família doasse o corpo para estudos, caso fosse de seu desejo.

Essas são algumas das profissões mais bizarras, desumanas e incomuns que existiam na Era Vitoriana, no Reino Unido.