Política
Com 37 pastas, Lula supera países da América Latina em número de ministérios
Com 20 pastas a mais que o governo anterior, nova gestão supera outros países da América Latina em número de ministérios.
Pouco antes de tomar posse da presidência, Lula anunciou 37 nomes para os ministérios de seu governo, sendo 20 pastas a mais que no mandato de Bolsonaro. O número surpreendeu, já que o Brasil se tornou um dos países com a maior estrutura de poder executivo da América Latina.
Para se ter uma ideia, a Venezuela hoje conta com 33 ministérios, e o nosso vizinho, Uruguai, possui apenas 13. Porém, o terceiro mandato de Lula ainda dispõe de menos pastas que o segundo mandato da ex-presidente Dilma, que contava com 39 ministérios.
Medida é positiva do ponto de vista político
O doutor em Direito Internacional, Acácio Miranda, afirma que o maior número de ministérios é uma ótima estratégia para a recuperação de força do novo governo, já que pode fortalecer o Congresso Nacional, devido a um presidencialismo de coalizão.
Até porque muitos dos cargos destes ministérios foram preenchidos por nomes de outros partidos que apoiaram Lula no segundo turno das eleições. Isso gera uma diversidade de ideologias, o que pode ser bom para a democracia das decisões.
Além dos apoiadores partidários de Lula, há 11 ministros apartidários, que foram convidados aos cargos devido a suas atribuições e representatividade perante os assuntos que comandam.
Dos 37 novos ministros, apenas 10 são filiados ao PT. Nas demais pastas, podemos observar filiados do PSDB, MDB, PSD, União Brasil, PDT, Rede, PCdoB e PSOL.
Questão orçamentária desagrada
Porém, se este grande número de ministérios pode ser uma boa estratégia para a gestão do governo, na questão orçamentária não agrada muito. Isso porque, ao longo do mandato, o custo das 37 pastas deve ser de R$ 2 bilhões.
Considerando que cada ministro receba um salário de R$ 31 mil, e que cada ministério conta com gastos específicos, o aumento do custo deve chegar a R$ 7 milhões por ano.
Entretanto, um acordo feito com Rui Costa, que é Chefe da Casa Civil, foi de não aumentar os custos dos ministérios com aumento de cargos, para, dessa forma, reduzir o impacto nos gastos.
Então, apesar de haver um aumento nos gastos, o que não é bem visto pelo orçamento disponível, o governo se esforçou para que ele seja o menor possível, enquanto reforça seus apoios.

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