Deu ruim na Amazon: demissão em massa deve afetar 18 mil trabalhadores

Desde o início da pandemia de Covid-19, a Amazon foi uma das empresas que mais contratou trabalhadores, inclusive tendo feito isso em larga escala. No entanto, o bom momento não se manteve e, desde o ano passado, a companhia vem demitindo de milhares de funcionários.

Só em novembro do ano passado, mais de dez mil pessoas foram demitidas, tendo sido esse o maior corte realizado pela gigante de tecnologia em toda a sua história.

Na última semana, a Amazon anunciou vai superar essa triste marca e demitir mais 18 mil funcionários em todo o mundo, principalmente nos depósitos europeus. O CEO da empresa, Andy Jassy, deixou claro que a decisão foi pensada e fundamentada antes de ser comunicada.

A empresa, que conta com mais de um milhão de colaboradores em todo o mundo, além de trabalhadores temporários em datas comemorativas e feriados, resistiu bravamente às incertezas econômicas dos últimos anos e realizou expansões e contratações mesmo durante o período de pandemia. Contudo, novas incertezas sobre as atuais mudanças na economia mundial pós-pandemia foram a justificativa para as demissões em massa que vêm sendo realizadas.

Amparo aos demitidos

Segundo Jassy, a notícia não será assim tão ruim para os trabalhadores afetados, que terão suporte após o desligamento, com indenização e ajuda na busca por novo trabalho. Além desse suporte, os ex-funcionários contarão com um seguro de saúde pago pelo grupo varejista por alguns meses após a demissão.

O objetivo da Amazon é minimizar os danos que possivelmente serão causados nas vidas dos cidadãos e de suas famílias, já que as incertezas geradas pela situação econômica do mundo afetam não somente grandes companhias, mas, principalmente, os trabalhadores.