Commodities
Litro do etanol anidro sobe novamente (+3,62%) e vai a R$ 4,01
Com o aumento anterior, biocombustível já soma alta de 5,19% em uma semana
Depois de avançar 1,57% (de R$ 3,81 para R$ 3,87) na semana passada, o preço médio do litro do etanol anidro no país, vendido em 22 estados, aumentou mais 3,62%, e agora custa R$ 4,01, informa levantamento da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), referente à semana encerrada no último sábado (7).
Enquanto que em três outros estados (Maranhão, Piauí e Roraima) não ocorreu alteração no combustível, este teve maior alta na Bahia (11,39%) – de R$ 4,04 para R$ 4,50 o litro – enquanto em São Paulo, maior produtor e consumidor, o avanço foi de 4,23% – de R$ 3,78 para R$ 3,94. Nesse ranking, a maior queda (-2,44%), coube ao Amapá, de R$ 4,92 para R$ 4,80.
Em polos opostos, o menor valor do litro do etanol foi registrado em São Paulo, de R$ 3,28 o litro, ao passo que o maior foi encontrado no Rio Grande do Sul, de R$ 6,37.
No comparativo mensal, mais uma vez a Bahia liderou os aumentos, com alta de 15,09% nesse período, pois o litro sofreu aumento de R$ 3,91 para R$ 4,50. Em contrapartida, no Amapá ocorreu o maior recuo, de 8,40%, quando este baixou de R$ 5,24 para R$ 4,80.
O efeito mais imediato dos aumentos em série é o fato de o etanol anidro deixar de ser ‘competitivo’ em relação à gasolina, uma vez que o primeiro corresponde a 78,32% da primeira, não oferecendo, por essa diferença, ‘vantagem’, levando em conta a média de preços dos postos pesquisados. De qualquer sorte, tal paridade estaria condicionada, apontam especialistas, ao veículo que utiliza o biocombustível (modelos flex).
Além de não ser ‘acatada’ pelos donos de postos de combustíveis – que aplicaram reajustes à revelia em seus preços – a medida federal de manter a desoneração tributária sobre os insumos, até 28 de fevereiro próximo, está sendo abertamente criticada pelos empresários. É o caso da União da Indústria de Cana-de-Açúcar e Bioenergia e do Fórum Nacional Sucroenergético, que divulgaram, na segunda-feira passada (2) nota, na qual criticam o governo Lula.
“O governo Lula se torna cúmplice de um atentado econômico, ambiental, social e jurídico, especialmente depois de ter se comprometido com um novo padrão de combate às mudanças climáticas há poucas semanas na COP27”, protestam as entidades, acrescentando que “a ausência de tributos na gasolina não encontra paralelo no mundo comprometido com a sustentabilidade, pois favorece o combustível fóssil e aprofunda a destruição do etanol, que já tem sido desprestigiado nacionalmente apesar de seu reconhecimento global”.

-
Política18 horas atrás
Entenda por que a esposa do presidente é chamada de ‘primeira-dama’
-
Tecnologia1 dia atrás
Função pouco conhecida do Google Maps permite ver sua rua há anos atrás
-
Agronegócio2 dias atrás
Esses 5 deslizes estão matando sua horta — aprenda a corrigi-los
-
Empresas2 dias atrás
Wilson Sons, Equatorial e Mater Dei anunciam dividendos
-
Finanças1 dia atrás
O que está por trás da fortuna de Musk e Gates? Especialista aponta padrões
-
Bancos2 dias atrás
BB confirma acordo de US$ 1 bi com Banco de Desenvolvimento da China
-
Empresas2 dias atrás
XP tem lucro de R$ 1,24 bilhão no 1º trimestre
-
Tecnologia2 dias atrás
Atualizações de segurança nos smartphones LG terminam em breve