Após cinco altas seguidas, petróleo valoriza 2% nesta quinta

Depois da quinta alta seguida (que acumula elevação de 3%) os preços internacionais do petróleo parecem engatar uma sexta, nessa quinta-feira (12), com valorização próxima a 2%, para o barril tipo brent (US$ 84), em meio à melhoria de expectativas do mercado com a recuperação da demanda pela China (2ª maior economia do planeta), assim como pela fixação pelo G7 (grupo que reúne as sete maiores economias mundiais) do teto de preço para derivados da commodity por parte da Rússia, no momento em que o dólar dá sinais de enfraquecimento no cenário mundial.

Já o contrato futuro do barril tipo brent (na ICE, em Londres) – referência global – para março próximo subiu 3,21%, ao ser negociado a US$ 82,87, enquanto o WTI (West Texas Intermediate), para o mesmo mês, cresceu 3,06%, negociado a US$ 77,68 o barril na Nymex.

Para o analista sênior de mercado da DTN, Troy Vincent, “expectativas de uma recuperação forte na demanda chinesa por petróleo, temores em torno do próximo teto de preço [do G7] para produtos refinados russos e um enfraquecimento do dólar estão fornecendo suporte aos preços do petróleo nesta semana”.

No noticiário internacional, destaque à informação, veiculada pelo ianque “The Wall Street Journal”, de que, tanto os Estados Unidos quanto a União Europeia discutem a aplicação de novas sanções contra o petróleo russo, que passariam a vigorar a partir de 5 de fevereiro próximo. A medida poderia implicar restrição de oferta do insumo energético, no momento em que ocorre a reabertura econômica chinesa.

Segundo o mesmo jornal estadunidense, as punições consistiriam na aplicação de dois limites de preço para produtos refinados russos: um, para exportações de alto valor, como o diesel, e outro para aqueles de baixo valor, como óleo combustível.

A valorização da commodity ganha maior relevância, após o anúncio do Departamento de Energia dos EUA, de que os estoques de petróleo dos Estados Unidos aumentaram em 18,961 milhões de barris na última semana, encerrada em 6 de janeiro, totalizando um estoque de 439,607 milhões de barris.