Economia
INSS: reajuste no valor de benefícios pode chegar a R$ 400 em 2023
Com o início de um novo ano, INSS fará a atualização dos valores de aposentadorias, pensões e outros benefícios.
Com o ano começando, o INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) fará um reajuste nos valores de seus benefícios. É importante lembrar que a autarquia é o responsável pelo repasse de aposentadorias, pensões, auxílio-doença, entre outros.
O cálculo da correção vai muito além do valor do salário mínimo, porque para benefícios acima do piso nacional, é utilizado como referência o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC). Divulgado pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), ele mede a inflação acumulada no ano anterior.
O INPC de 2022 teve alta de 5,93%. Ele é adotado para reajustar os repasses como forma de evitar que os segurados percam poder de compra, ou seja, que sua renda fique abaixo da inflação.
Aumento de mais de 400 reais
O reajuste desde ano oferecerá àqueles que recebem o valor do teto previdenciário um aumento de mais de R$ 400. Isso porque o teto em 2022 era de R$ 7.087,22, mas neste ano passará para R$ 7.507,49. Sendo assim, o acréscimo recebido por esses aposentados e pensionistas chegará a R$ 420,27.
Outro ponto que vale levantar é a contribuição mensal. Assim como o INPC é utilizado para calcular o novo valor dos benefícios, ele também altera quanto o trabalhador precisa recolher por mês para garantir as vantagens oferecidas aos segurados do INSS.
Dessa forma, trabalhadores que contribuem para com a Previdência Social e possuem salários maiores terão que contribuir, consequentemente, com quantias maiores.
E quem recebe apenas um salário mínimo?
Para os beneficiários que recebem apenas um salário mínimo, o novo valor dos benefícios previdenciários será equivalente ao piso salarial em vigência. No momento, o INSS está considerando o patamar de R$ 1.302, aprovado ainda em 2022 pelo ex-presidente Jair Bolsonaro.
No entanto, é importante lembrar que com a aprovação da PEC (Proposta de Emenda à Constituição) de Transição, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) pretendia não somente criar orçamento para programas sociais como o Bolsa Família, Minha Casa Minha Vida e Farmácia Popular, mas também aumentar o salário mínimo.
Em campanha, ele havia prometido que o novo piso nacional dos brasileiros seria de R$ 1.320, mas a medida provisória que garante esse valor ainda não foi assinada. Dessa forma, até que o governo anuncie alguma mudança, segue vigente a quantia aprovada por Bolsonaro.

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