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Commodities

Volta firme da Covid-19 na China derruba preços do minério de ferro

Novo surto fez com que contrato da commodity na Bolsa chinesa de Dalian recuasse 4,3% hoje

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O aumento de casos fatais, por conta do novo surto da Covid-19 na China, derrubou, nessa segunda-feira (16), o ímpeto de alta recente do minério de ferro, cujos preços, na bolsa de mercadorias e futuros de Dalian (China) ‘tombaram’ 4,3% a 832,5 iuanes a tonelada, assim como na Bolsa de Cingapura, em que a commodity de referência caiu outros 4,4%, para US$ 120 a tonelada.

O novo pico pandêmico – morte de 60 mil pessoas, desde que Pequim adotou a política de Covid zero, em dezembro último – no gigante asiático, maior produtor mundial de aço, também elevou as preocupações do mercado com relação à continuidade da demanda pelo insumo siderúrgico.

Os contratos futuros de minério de ferro caíram nesta segunda-feira, com relatos de um aumento nas mortes pelo vírus, renovando as preocupações com a demanda.

Em paralelo, os preços de novas residências na China tiveram o quinto mês de recuo seguido em dezembro, ante o novo surto viral, apesar dos esforços das autoridades locais, no sentido de suspender as restrições de mobilidade e incentivar o setor imobiliário, visando reativar a economia.

Acompanhando a tendência regressiva, igualmente o contrato de vergalhão mais relevante na Bolsa de Futuros de Xangai acusou baixa de 1,5%, ao passo que a bobina a quente recuou 1,4%, e o fio-máquina perdeu 0,8%, em contraste com o aço inoxidável, que subiu 0,6%.

Contraste com semana anterior – A semana que se inicia contrasta frontalmente com a anterior, em que o otimismo era a tônica do mercado, mediante o apoio político explícito dado pelo governo chinês ao setor imobiliário daquele país, em dificuldades, mas que possui grande importância para o desempenho da economia local.

Na época, o minério de ferro negociado para o mês de maio, na bolsa chinesa de Dalian, havia subido 1,9% a 855 iuanes ou US$ 124,72 a tonelada, embora notícias a respeito do alastramento da covid no país já chamavam a atenção do mercado.

Sou um profissional de comunicação com especialização em Economia, Política, Meio Ambiente, Ciência & Tecnologia, Educação, Esportes e Polícia, nas quais exerci as funções de editor, repórter, consultor de comunicação e assessor de imprensa, mediante o uso de uma linguagem informativa e fluente que estimule o debate, a reflexão e a consciência social.

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