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Recurso do BTG (BPAC11) contra Americanas (AMER3) será reanalisado

Varejista envolvida em fraude contábil.

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Um recurso do BTG (BPAC11) contra a Americanas (AMER3) será reanalisado por desembargadora.

O banco de investimentos tenta, com isso, desbloquear uma dívida de R$ 1,9 bilhão que a varejista tem consigo, mas está resguardada por uma medida cautelar.

Na primeira tentativa, o recurso do BTG foi rejeitado ontem pelo desembargador de plantão Luiz Roldão Filho foi e redistribuído hoje para a desembargadora Leila Lopes, da 15ª Câmara Cível do TJRJ.

A tendência, segundo a própria defesa do BTG, é que a decisão de ontem seja mantida. O recurso visa a desbloquear R$ 1,9 bilhão que a Americanas deve ao banco.

Americanas (AMER3) pela Guide Investimentos

Mais cedo, a Guide Investimentos informou que o provável pedido de recuperação judicial (RJ) da Americanas (AMER3) agrava cenário junto aos bancos.

Isso porque no fim da tarde de sexta-feira (13) a notícia de que a varejista havia entrado com pedido de medida cautelar antecipada – basicamente um sinal evidente que deve dar início a um processo de recuperação judicial – de certa forma pegou o mercado e os credores de surpresa.

“Como o que se tinha de notícia era que as negociações para um acordo entre a Americanas e os bancos estava em curso para manter a dívida ‘controlada’, a medida cautelar acionou um sinal vermelho para os investidores”, disse o analista Gabriel Araújo em relatório encaminhado ao mercado.

Pedido de RJ da Americanas (AMER3)

Para Araújo, bastidores apontam que a reunião ocorrida na sexta entre executivos da Americanas e dos bancos credores encerrou sem um apontamento firme de qual seria o montante de capital a ser injetado pelos acionistas de referência (3G), dado que Rial comentou sobre a possibilidade R$ 6 bilhões, enquanto os bancos sequer cogitavam algo nesse valor, alegando que o reforço deveria de R$ 10 bilhões, para começo de conversa.

Dentre os bancos, elencou, o BTG (que tem algo perto de R$ 2 bilhões na categoria de risco sacado junto à Americanas) saiu na frente com recurso contra a companhia, no que deve configurar como uma das maiores escaramuças corporativas dos últimos tempos. Os demais bancos devem somar esforços em breve.

Redatora. Formada em Técnico Contábil e Graduada em Gestão Financeira. Contato: simonillalves@gmail.com.

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