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Estudo comprova que as abelhas estão morrendo por ESTE motivo

Fator preocupante põe a vida das abelhas em risco, mas o que poderia acontecer caso esses insetos fossem extintos?

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Já parou para pensar em como seria a vida na Terra se as abelhas entrassem em extinção? O inseto com baixa expectativa de vida, que a princípio parece que não faria muita falta, é capaz de preservar 90% das espécies de vegetais da Mata Atlântica.

Tudo isso graças à polinização, o transporte de pólen de uma flor para outra. É através desse processo que muitas plantas se reproduzem na natureza. Pensando no cenário mundial, as abelhas são responsáveis por 85% da polinização total.

Apesar da polinização também poder ser feita pelo homem, pelo vento ou por outros animais, a importância do animal é inegável. Na prática, seu desaparecimento do planeta também levaria à extinção de outras espécies da fauna, inclusive nós humanos.

Mudança climática

O tempo diz respeito aos fenômenos atmosféricos que estão acontecendo em um dia, ou seja, a previsão do tempo antecipa se o dia está frio, quente ou chuvoso, por exemplo. O clima, por sua vez, é definido a partir do resultado de anos de análise de uma determinada região. Mas o que isso tem a ver com as abelhas?

Acontece que a mudança climática, ou melhor, o aquecimento global que o mundo está enfrentando, está causando um impacto direto na vida das espécies. Parte desse aquecimento é culpa do próprio homem que queima combustíveis fósseis, que vão parar na camada de ozônio do planeta.

Essa camada tem a função de nos proteger a Terra dos altos índices de radiação do Sol, mantendo a temperatura ideal para que sobrevivência das milhões de espécies que vivem aqui. Os gases que vão parar na camada de ozônio destroem essa proteção e causam o chamado efeito estufa.

Hiperventilação

Pesquisadores da Iowa State University apresentaram um estudo na Society for Integrative and Comparative Biology e o publicaram na revista Science. A pesquisa aponta que as abelhas estão morrendo por causa da hiperventilação causada pelo aquecimento global.

Para chegar a tal resultado, elas passaram por testes de aclimatação em ambientes com temperaturas entre 18ºC e 30ºC. Na observação, os cientistas perceberam que isentos do gênero Bombus hiperventilaram quando foram expostos a temperaturas mais elevadas, e, por isso, morreram de maneira precoce.

Uma espécie de abelha teve o intervalo de uma hora entre uma respiração e outra. O intervalo de respiração das abelhas quando expostas em temperaturas mais baixas foi diferente.

Nas temperaturas mais baixas, a espécie B. impatiens, popularmente chamada de abelhão oriental, respirou uma vez a cada dez minutos. Já a espécie Bombus auricomus, popularmente chamada de abelhão preto e dourado respirou uma vez a cada minuto.

Os animais morreram mais rápido conforme sua respiração ficava mais rápida e superficial porque acabavam usando mais energia para metabolizar o oxigênio extra. A sensibilidade à mudança da temperatura também foi um aspecto que influenciou na morte precoce.

Por este motivo, o aquecimento global põe em risco a vida das abelhas. Por fim, o estudo segue em andamento para chegar a mais conclusões sobre como os insetos estão desaparecendo por causa da mudança climática.

Amante de filmes e séries e tudo o que envolve o cinema. Uma curiosa ativa nas redes, sempre ligada nas informações acerca da web.

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