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Agronegócio

Redução de estoques e lentidão da colheita ‘derrubam’ exportação de soja

Média de embarques leva ‘tombo’ de 67,43% até a terceira semana deste mês

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Um cenário de menores estoques disponíveis para exportação e lentidão no início da colheita da oleaginosa na safra 2022/23. Estes são os fatores que determinaram a queda abrupta da exportação da soja tupiniquim, cuja média de embarques, até a terceira semana de janeiro corrente (38,03 mil toneladas) representou um ‘tombo’ de 67,43% ante igual período de 2021 (116,76 mil toneladas), conforme atestam dados divulgados pela Secretaria de Comércio Exterior (Secex) nesta segunda-feira (23).

De igual forma, a consultoria AgRural apresentou estudo, segundo o qual, até a última quinta-feira (19) apenas 1,8% da área cultivada de soja havia sido colhida, ante 4,7% em idêntico período do ano passado, uma vez que o ciclo de colheita passou a ser mais alongado, em razão da seca ocorrido durante o plantio, enquanto também há registros de excesso de chuvas que afetaram o trabalho das colheitadeiras no estado de Mato Grosso.  Devido a esses contratempos climáticos, a AgRural projetou uma redução de 700 mil toneladas de sua projeção inicial para o grão para essa temporada, o que não deve impedir uma safra recorde de 152,9 milhões de toneladas.

No caso do milho, dados da Secex registram a exportação de 4,22 milhões de toneladas de milho no acumulado de três semanas de janeiro, acima dos 2,73 milhões obtidas em janeiro de 2022. Devido à demanda aquecida da China, a média diária mais que dobrou para 281,3 mil toneladas.

Já na Bolsa de mercadorias e futuros de Chicago, contratos futuros da soja apresentaram, também nessa segunda (23), como reflexo da menor intensidade das chuvas em áreas secas de cultivo na Argentina, que serviu para reduzir as preocupações com eventuais danos às safras.

No que se refere ao trigo, o cereal atingiu mínimas de quase 16 meses, tendo em vista que a precipitação de neve e chuva forneceram a umidade necessária para o item para as safras do cereal de inverno, em contraste com a tendência de baixa do milho e da soja.

Sou um profissional de comunicação com especialização em Economia, Política, Meio Ambiente, Ciência & Tecnologia, Educação, Esportes e Polícia, nas quais exerci as funções de editor, repórter, consultor de comunicação e assessor de imprensa, mediante o uso de uma linguagem informativa e fluente que estimule o debate, a reflexão e a consciência social.

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