Economia
Obrigatório na pandemia, trabalho remoto conquista posição no mercado
Mesmo com a volta à normalidade econômica, modalidade é praticada por 33% das empresas
Modalidade de trabalho quase compulsória, no auge da pandemia, o trabalho remoto (popularizado pela expressão ‘home office’) passou a ser a forma preferencial de atuação profissional para 33% das empresas no Brasil, aponta sondagem específica elaborada pelo Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getúlio Vargas (Ibre-FGV), ao observar que 34% dos trabalhadores ainda prestam serviço de forma híbrida (que alterna a forma remota com a presencial).
Tal percentual, no entanto, já chegou a 58% em 2021, quando a crise sanitária ainda estava longe de ser debelada. Mesmo com o recuo da forma remota, sua presença no mercado de trabalho é muito mais expressiva hoje do que antes da pandemia, quando não passava de 7%.
Baseada em sondagens empresariais e do consumidor, desenvolvida pelos pesquisadores Stefano Pacini, Rodolpho Tobler e Viviane Seda Bittencourt, do Ibre-FGV, entre em outubro de 2021 e de 2022, a pesquisa concluiu que, ao contrário da expectativa das empresas, a modalidade remota, ao invés de se tornar menos representativa, com a normalização social, ela se reforçou, ainda mais.
Sobre a trajetória dessa forma de trabalho, Tobler observa que “havia um processo de aumento do home office muito lento antes da pandemia, que foi acelerado. A tendência agora é normalizar perto do que a gente tem hoje. A gente já vive um momento de poucas restrições, e as empresas também estão vendo o que é possível ou não fazer à distância”.
Por setores econômicos, a indústria é o que apresenta maior proporção de empresas que contam com funcionários que atuam remotamente, ao menos, uma vez por semana, com 49% delas que optam por esse sistema. Esse percentual cai para 40%, no caso dos serviços e a 10%, para organizações do varejo e da construção civil.
Em contraponto, companhias que prestam serviços de informação e comunicação, a participação do home office chegou a 90% em 2021, e a 74%, no ano passado. Já aqueles serviços prestados às famílias, tal percentual teve recuo de 37% para 13%.
-
Saúde2 dias atrás
Quantos dias da semana devo ir à academia para ter resultados?
-
Tecnologia18 horas atrás
Celular para crianças: o conselho de Bill Gates sobre a idade certa
-
Bancos2 dias atrás
Itaú já pode incorporar parcela cindida do BBA
-
Agronegócio1 dia atrás
Não jogue fora! Use cascas de cebola para TURBINAR suas plantas; veja como
-
Mundo2 dias atrás
Portugal conta com 59 praias Zero Poluição, diz associação
-
Economia2 dias atrás
PIB: Fazenda aumenta para 2,5% estimativa de crescimento em 2024
-
Cotidiano2 dias atrás
FIES: Prazo para convocação da lista de espera termina nesta sexta
-
Empresas2 dias atrás
3R e Enauta anunciam fusão, diz jornal