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Bradesco (BBDC4) reajusta projeção do PIB de 1% para 1,5% em 2023

Produto Interno Bruto do Brasil.

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O Bradesco (BBDC4) reajustou sua projeção do Produto Interno Bruto (PIB) de 1% para 1,5% em 2023. Para 2024, a instituição financeira manteve projeção de 1,5%.

As informações constam de relatório encaminhado ao mercado e assinado pelo economista-chefe Fernando Honorato Barbosa.

No documento, o banco avalia que a atividade econômica apresenta sinais de desaceleração, mas “a resiliência do mercado de trabalho e os choques positivos de oferta” levam a esperar um PIB maior em 2023.

Também traz que a expansão projetada para a safra agrícola de 2023 e a contribuição positiva da retomada da economia chinesa para as exportações de proteína animal levaram o Bradesco a revisar o PIB agropecuário para 6,0%, acrescentando aproximadamente 0,5 ponto porcentual ao PIB total.

E acrescenta que a economia deve apresentar expansão no começo deste ano, avalia o Bradesco. Já nos trimestres seguintes, o banco projeta que a desaceleração deve se intensificar, mas ainda deve ser limitada por setores menos sensíveis à política monetária.

“A resiliência do mercado de trabalho deve contribuir para sustentar o consumo, de acordo com o banco, que espera que a taxa média de desemprego caia de 9,2% em 2022 para 8,8% em 2023”, destacou.

Por volta das 15h desta segunda-feira (30) a ação BBDC4 caía 0,22%, cotada a R$ 13,69.

Bradesco (BBDC4): dívida bruta do país

Em relatório, o Bradesco reduziu suas projeções para a relação entre dívida bruta e PIB deste e do próximo ano.

Para a instituição, a dívida bruta de 2023 saiu de 79,5% para 78,8% e a de 2024, de 82,1% para 81,5%.

Essa melhora se deve ao aumento da estimativa para o PIB em ambos os anos (nota das 13h13) e à redução na estimativa do déficit primário, de 1,3% para 1% do PIB em 2023 – equivalente a um resultado negativo de R$ 101,4 bilhões -, por causa do conjunto de medidas visando a redução do déficit esperado para o ano anunciada pela Fazenda.

Por fim, o banco diz ter incorporado as medidas que parecem mais prováveis, sem citá-las. Ainda segundo o Bradesco, a estabilização da relação de dívida/PIB necessita de um superávit primário de em torno de 3%.

Redatora. Formada em Técnico Contábil e Graduada em Gestão Financeira. Contato: simonillalves@gmail.com.

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