Ibovespa fecha em leve baixa de 0,04%, aos 112.273,01 pontos

O Ibovespa fechou a sessão desta segunda-feira (30) em leve baixa de 0,04%, aos 112.273,01 pontos. O volume financeiro somou R$ 25,0 bilhões.

Em Nova York, o Dow Jones fechou em baixa de 0,77% (33.717,68 pontos), o S&P500 fechou em baixa de 1,29% (4.017,90), e a Nasdaq fechou em baixa de 1,96% (11.393,81).

Na Ásia, o Nikkei, do Japão, fechou em alta de 0,19%, o Shanghai, de Xangai, fechou em alta de 0,14% e o HSI, de Hong Kong, fechou em baixa de 2,73%. Já o Kospi, da Coreia do Sul, fechou em baixa de 1,35%.

O dólar à vista, por sua vez, fechou em alta de 0,06%, a R$ 5,1150.

Do lado das commodities, o petróleo tipo Brent fechou em baixa de 2,20%, a US$ 84,50 por barril, na ICE, e o WTI para março fechou em baixa de 2,23%, a US$ 77,90 por barril, na Nymex.

Na Comex, o contrato do cobre para março cedeu 0,48%, a US$ 4,2020 por libra-peso.

Cenários

O Barclays eleva projeção para o IPCA 2023, de 5,3% para 5,7%, e para 2024, de 3,6% para 3,7%. Trata-se do Índice de Preços ao Consumidor Amplo, indicador oficial de inflação no Brasil.

A estimativa para 2023 não incorpora a reoneração dos combustíveis, que adicionaria 0,6 a 0,8pp ao IPCA, e o ciclo de corte da Selic deve se iniciar em setembro, com taxa em 12,5% ao fim do ano e 10,5% ao fim de 2024.

Para o banco de investimentos, o Copom deve adotar tom hawkish em comunicado na quarta-feira (1) para evitar deterioração adicional em expectativas de inflação.

La fora, a economia dos EUA está passando por um “esfriamento controlado” desde o 4TRI22, por causa do aumento de juros, um processo que deve se estender por todo este ano, segundo a Moody’s.

Para o banco de investimentos, o Fed deve tomar esse fator como um sinal de que a política monetária poderá seguir apertada por um bom período sem danos mais significativos à atividade, avalia a agência, em relatório.

A maior parte do crescimento do PIB dos EUA no 4TRI correspondeu a componentes voláteis como o comércio internacional, estoques e gastos do governo. Para a Moody’s, esse impacto positivo deve arrefecer nos próximos meses. “Os ventos favoráveis do comércio internacional devem diminuir, à medida que o crescimento global mais lento reduz a demanda por exportações dos EUA”, diz.