Commodities
Petrobras reduz em 11,1%, preço do gás natural, vendido às distribuidoras
Medida da estatal, não explicitada em reais, exclui o botijão de gás, que leva em conta a variação do GLP
A partir de hoje (1º), passa a valer a redução, em média, de 11,1% (em metros cúbicos – m³) do preço do gás natural – matéria-prima do GNV, o popular gás de cozinha encanado – vendido pela Petrobras às distribuidoras, anunciou a estatal. A petroleira, porém, não expressou a baixa em reais.
A medida vale, também, para o gás transportado e distribuído por dutos, além de se constituir fonte de energia para diversos segmentos industriais, exceto para o preço do botijão de gás – cujo valor de referência é o GLP (Gás Liquefeito de Petróleo) – que se mantém inalterado. A Petrobras não comentou a respeito da repercussão da redução para o consumidor final.
Como justificativa para a baixa do insumo, a petroleira, em nota, esclareceu que ‘os contratos com as distribuidoras são atualizados a cada trimestre, com base na variação internacional do petróleo e do dólar. No trimestre compreendido entre novembro e janeiro último, a cotação externa do petróleo teve recuo de 11,9%, período em que a moeda ianque apresentou desvalorização de 0,2%, o que explicaria a redução promovida no valor do gás natural”.
Em outro trecho do documento, “a Petrobras ressalta que o preço final do gás natural ao consumidor não é determinado apenas pelo preço de venda da companhia, mas também pelo portfólio de suprimento de cada distribuidora, assim como por suas margens (e, no caso do GNV, dos postos de revenda) e pelos tributos federais e estaduais”.
De acordo com estudos do Instituto Brasileiro de Petróleo e Gás (IBP) e da Associação Brasileira de Produtores Independentes de Petróleo e Gás (ABPIP) o setor de petróleo e gás natural continua apresentando grande potencial de crescimento e retorno à economia nacional.
Segundo o IBP, de 2016 a 2022, o mercado onshore (composto por empresas que produzem seu negócio no país de origem, cumprindo com suas obrigações fiscais regidas pelas políticas interna) consolidou uma participação de 6% da produção total de petróleo e gás natural, em que as operadoras independentes foram responsáveis pelo aumento de 30% da produção em terra. A ABPIP, por sua vez, tem a expectativa de que sejam feitos investimentos bilionários nesse setor, nos próximos anos.
Atualmente, empresas independentes de óleo e gás natural respondem pela operação de 179 campos de petróleo, atuação em que registraram crescimento considerável, mediante obtenção de ativos da Petrobras, decorre do plano de desinvestimento da estatal, que teve início em 2015.

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