Minério de ferro derrete e arrasta Vale (VALE3)

O minério de ferro derrete e, por conta disso, arrasta a mineradora brasileira Vale (VALE3).

Há uma preocupação latente com os estoques “persistentemente altos” das commodities metálicas na China.

Nesta quinta-feira (2) pela manhã, por exemplo, a commodity recuava 3,33%, cotado a US$ 125,17. Assim, a ação VALE3, caía 4,77%.

Outras companhias brasileiras também recuavam, em bloco, ao longo da sessão do Ibovespa, neste dia. Na vice-liderança entre as maiores perdas do índice, CSN Mineração (CMIN3) recuava, há pouco, 7,12%, a R$ 4,96. Entre as mineradoras, CSN (CSNA3) baixava 5,83% (R$ 17,43) e Usiminas (USIM5) caía 5,475 (R$ 7,95), figurando, igualmente, no ranking negativo. Gerdau (GGBR4) perdia 4,48%, a R$ 30,68, e Metalúrgica Gerdau (GOAU4) tinha queda de 4,50%, a R$ 13,57.

Rali da China

Os mercados chineses estiveram fechados no último final de semana por conta do feriado lunar e quando retornaram, na segunda-feira, houve um rali com o preço das commodities disparando. Entretanto, até o meio da semana a chave virou e os ativos passaram a cair.

Quem olha de maneira distanciada por acreditar que se trata de uma correção dos preços, mas isso ainda não ficou conformado e os traders acompanham os gráficos na esperança de encontrar algum sinal de para onde o mercado pretende ir.

Outro fator que pode estar incidindo sobre a commodity diz respeito às tensões na Região, que estão aumentando, com o país de Xi Jinping e Taiwan aumentando a presença militar nas fronteiras.

Para se ter ideia, hoje a ilha lançou caças e colocou sua marinha em alerta face a incursões da China. A reação de Taiwan acontece devido às movimentações de 34 aviões militares chineses e de nove navios de guerra nas suas proximidades.

Na outra ponta, os EUA continuam apoiando a ilha e despertando a ira dos chineses. Há navios norte-americanos pelo entorno.