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Economia

Confiança de serviços no Brasil tem 5ª alta consecutiva em setembro, mas perde ritmo

Economista da FGV disse que número sugere que não houve alteração no ritmo de demanda por serviços no mês.

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A confiança de serviços no Brasil cresceu pela quinta vez seguida em setembro, mas em ritmo abaixo do desejado, indicando uma desaceleração desencadeada por uma demanda acomodada e por incertezas em relação ao futuro.

O Índice de Confiança de Serviços (ICS) subiu 2,9 pontos em setembro, a 87,9 pontos, disse nesta terça-feira a Fundação Getulio Vargas (FGV). Depois de junho, quando disparou 11,2 pontos, os ganhos vêm perdendo fôlego, apesar de as leituras se manterem positivas.

“Em setembro, a confiança do setor de serviços mantém sua trajetória ascendente, mas ainda em ritmo desigual entre os segmentos, e encontra-se em patamar abaixo do período pré-pandemia”, afirmou em nota o economista da FGV Ibre, Rodolpho Tobler.

“Houve acomodação nos indicadores que medem a situação atual, sugerindo que não há alteração no ritmo de demanda por serviços no mês”, acrescentou.

Segundo ele, ainda há muita incerteza em relação à sustentabilidade de uma retomada ao longo dos próximos meses, “principalmente pela cautela dos consumidores, piora do mercado de trabalho e proximidade do fim dos programas de auxílio do governo”.

No mesmo período, o Índice de Situação Atual (ISA-S) teve alta de 0,1 ponto, a 76,9 pontos, permanecendo menor do que antes da crise do coronavírus. Já o Índice de Expectativas (IE-S) se igualou a níveis registados no pré-pandemia, saltando 5,4 pontos e ficando a 98,9 pontos.

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