Economia
Produção industrial tem queda de 0,7% em 2022
Resultado negativo abrangeu 17 dos 26 ramos industriais pesquisados pelo IBGE
Com maior influência negativa dos recuos das indústrias extrativas, produtos de metal e metalurgia, de 3,2%, 9% e 5%, respectivamente, a produção industrial brasileira apresentou queda de 0,7% no ano passado, em relação a 2021, com redução de atividade em 17 dos 26 ramos industriais verificados na Pesquisa Mensal – Produção Física (PIM-PF), segundo divulgou, nesta sexta-feira (3), o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), ao apontar, ainda, que o resultado contou com a contribuição do ‘tombo’ de 10,7% do setor de máquinas, aparelhos e materiais elétricos, e do declínio de 5,7% dos produtos de borracha e de material plástico.
“Vale destacar também as contribuições negativas assinaladas pelos ramos de produtos de minerais não metálicos (-5,1%), de produtos têxteis (-12,8%), de móveis (-16,2%), de produtos de madeira (-12,9%), de confecção de artigos do vestuário e acessórios (-8,4%) e de máquinas e equipamentos (-2,3%)”, diz a nota divulgada pelo IBGE.
Em contrapartida, nove atividades tiveram desempenho positivo em 2022, a exemplo do incremento na produção de coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis, que registrou avanço de 6,6%, este o maior responsável pela formação da média de produção industrial.
A nota do IBGE assinala, ainda, que “outros impactos positivos importantes foram registrados por produtos alimentícios (2,4%), veículos automotores, reboques e carrocerias (3,0%), outros produtos químicos (2,3%), celulose, papel e produtos de papel (3,1%), bebidas (3,0%) e outros equipamentos de transporte (12,9%)”, diz a nota do instituto.
Reforçando a tendência adversa, porém, o instituto observa que todas as grandes categorias industriais encerraram 2022 com desempenho negativo, ante o ano anterior, como os bens de consumo duráveis (-3,3%); bens intermediários (-0,7%); bens de capital (-0,3%), e os bens de consumo semi e não duráveis (-0,2%).
Na pesquisa referente a dezembro, ante novembro, dos 26 ramos industriais pesquisados pelo instituto, 11 haviam apresentado crescimento de produção, enquanto outros 15 tiveram recuo, com maior influência do setor de coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis, que teve expansão de 3,4% no comparativo mensal, sem contar o salto de 9,1% dos produtos farmoquímicos.

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