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Bradesco (BBDC4) reforça empreitada contra Americanas (AMER3) por suposta fraude

Varejista briga com Stone por R$ 44 mi e ex-CEO Gutierrez pode ser responsabilizado pelo rombo.

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Americanas em recuperação judicial: funcionários temem demissão em massa

O Bradesco (BBDC4) reforçou sua empreitada contra a Americanas (AMER3) por suposta fraude.

Isso porque a instituição financeira protocolou ontem no Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo um pedido para que sejam depositadas em juízo todas as caixas de e-mail de 42 executivos que exerceram cargos de direção na Americanas SA (AMER3) nos últimos dez anos.

O pedido abrange também dez integrantes e ex-integrantes do conselho fiscal e mais seis membros e ex-membros do comitê de auditoria da varejista, e a medida foi uma reação à decisão da 2ª Vara Empresarial do Rio, que não aceitou carta precatória da Justiça de São Paulo para o cumprimento de busca e apreensão em documentos da Americana, solicitada pelo Bradesco.

Americanas (AMER3) versus Stone

Já a Americanas entrou com pedido na Justiça do Rio de Janeiro pedindo a liberação de R$ 44,8 milhões retidos pela Stone, referentes à venda de produtos em lojas virtuais que integram o marketplace da varejista.

De acordo com o Valor Econômico, na petição, com data de ontem, a companhia afirma que “os valores decorrentes da venda dos produtos são integralmente transferidos para as contas bancárias da Americanas SA” e posteriormente repassados aos vendedores responsáveis pela comercialização dos produtos no marketplace.

Já a Stone, segundo a reportagem, havia informado à Justiça em petição com data de 26 de janeiro que reteve os R$ 44,8 milhões e que o montantes inclui pagamentos vencidos e a vencer. No documento, dirigido ao juiz da 4ª Vara Empresarial do Rio de Janeiro, os advogados da Stone alertaram que parte da quantia precisa ser repassada pela Americanas aos vendedores.

Gutierrez pode ser responsabilizado

Informação de bastidores acerca d caso Americanas dá conta de que os três acionistas de referência – Jorge Paulo Lemann, Marcel Telles e Beto Sicupira – querem responsabilizar o ex-CEO Miguel Gutierrez pela suposta fraude contábil. Ele presidiu a empresa por duas décadas.

A expectativa é de que a própria investigação aponte para ele, no decorrer dos dias. Porém, o colegiado da varejista foi presidido durante anos por Beto Sicupira e integrado por dois filhos de Lemann e pela filha do próprio Sicupira.

Redatora. Formada em Técnico Contábil e Graduada em Gestão Financeira. Contato: simonillalves@gmail.com.

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