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Light (LIGT3) afirma que não pretende pedir recuperação judicial

Distribuidora de energia do Rio de Janeiro.

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Em resposta a um questionamento feito pela CVM, a Light (LIGT3) divulgou um comunicado hoje que não procede a informação de que a companhia estaria na iminência de pedir recuperação judicial.

Ontem, o colunista Lauro Jardim (O Globo) publicou que esta semana seria decisiva para a empresa, que passa por problemas de liquidez, e afirmou que havia a possibilidade do pedido de recuperação judicial.

De acordo com o Valor, a Lei 12.767, de 2012, impede que concessionárias de energia elétrica recorram à recuperação judicial, a não ser que suas concessões sejam extintas.

Perda de energia

Levantamento do jornal O Globo informa, também, que as perdas no faturamento por roubo de energia têm afetado o resultado financeiro da Light há anos.

De acordo com o periódico, a companhia tem o terceiro pior desempenho no país na chamada perda não-técnica de energia, o jargão do setor para se referir aos “gatos”.

Relatório de Perdas de Energia Elétrica na Distribuição elaborado pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), com base em dados de 2021, mostra que a Light só fica atrás da Amazonas Energia e da CEA Equatorial, no Amapá.

Concessões

Já a Folha de S.Paulo destaca que as ações da distribuidora de energia Light afundaram ontem, em nova rodada de perdas que marcam a desconfiança dos investidores em relação ao futuro da concessão. A cotação mergulhou 13,55% no dia, fechando em R$ 2,68. Foi a segunda maior queda, atrás apenas de Americanas, que recuou 21,39%. A informação é da Folha de S.Paulo.

A Light tem inúmeros problemas bem conhecidos. Desde 2020, quando a ação chegou a valer R$ 23,23, a perda acumulada é de 88%. No entanto, não estava no radar dos gestores da área de energia um estresse desse tamanho neste começo de ano. A parcela maior da dívida, por exemplo, vence apenas em 2024.

Redatora. Formada em Técnico Contábil e Graduada em Gestão Financeira. Contato: simonillalves@gmail.com.

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