Conheça o robô fada! Ele é minúsculo e tem um papel muito importante na natureza

Os contos de fadas deixaram marcas muito importantes na nossa infância, e muitos deles são lembrados até hoje, em nosso cotidiano. Mas você já imaginou se as fadas existissem de verdade?

Ok, sendo um elemento da fantasia, você pode até acreditar nelas, mas não há certeza de que elas existam. Hoje estamos falando de fadas robôs, minúsculas, criadas por cientistas.

É isso que os pesquisadores do grupo Light Robots da Universidade de Tampere, na Finlândia, estão desenvolvendo. Um estudo publicado no jornal acadêmico Advanced Science mostrou pequenos robôs feitos de polímeros, que podem voar e são controlados por vento e luz.

Os robôs se chamam FAIRY, e pesam apenas 1,2 mg. Devido a sua porosidade, os pequeninos conseguem voar pelo ar, e por distâncias bem longas, já que possuem anéis de vórtice em sua estrutura.

Como se alimenta de luz, as fadinhas podem ser carregadas com a luz do sol, com lazer ou LED. Seu direcionamento é feito pelo vento, e ela consegue se adaptar a força dele. Hao Zeng, um dos autores da pesquisa, afirmou:

“Superior às suas contrapartes naturais, este ‘polinizador artificial’ é equipado com um atuador macio. O atuador é feito de elastômero líquido cristalino responsivo à luz, que induz ações de abertura ou fechamento das cerdas após a excitação da luz visível.”

Os pesquisadores ainda estão desenvolvendo a estrutura dos robôs, com o objetivo de aprimoramento, principalmente no quesito de decolagem e aterrisagem, que também é feita por meio da luz.

Dessa forma, o aprimoramento dessa sensibilidade fará com que essa adaptação seja mais produtiva e deve acontecer no final dessa primeira etapa de desenvolvimento.

Com a adição de GPS nos robôs, os cientistas afirmam que eles poderão ser utilizados como pequenos drones, que permitirão a polinização artificial da natureza e ajudarão, ainda, na agricultura.

A aposta é que o FAIRY seja um grande aliado neste momento, em que o aquecimento global tem afetado os polinizadores naturais. Dessa forma, seria possível solucionar o problema da queda da biodiversidade.