Turismo apresenta expansão de 29,9% em 2022, aponta IBGE

Sinal de recuperação do turismo nacional, o Índice de Atividades Turísticas apresentou alta de 4.1% em dezembro último, consolidando uma expansão de 29.9% no ano passado, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), ao revelar que o setor atualmente se encontra 1,5% acima do patamar anterior à pandemia (fevereiro de 2020), mas 5,5% abaixo do pico da série histórica, atingido em fevereiro de 2014.

No fechamento do ano passado, o IBGE observou que o turismo registrou altas nos 12 locais investigados, com destaque para aumentos em São Paulo (36,0%), seguido por Minas Gerais (49,4%), Rio de Janeiro (16,1%), Rio Grande do Sul (35,8%) e Bahia (23,4%).

Outro dado positivo diz respeito à elevação do indicador em 11 dos 12 locais pesquisados pelo instituto, na passagem de novembro para dezembro do ano passado, com destaque para o aumento de 3,1% em São Paulo; de 6,1% no Rio de Janeiro; 7,2% em Minas Gerais e de 17,9%, no Distrito Federal. Em contraponto, o único resultado negativo ocorreu no Rio Grande do Sul, onde o indicador recuou 3,7%,

Mas se comparado dezembro de 2022 a igual mês de 2021, o volume de atividade turísticas teve alta de 12,6%, o que corresponde à 21ª taxa positiva seguida, com altas mais expressivas para São Paulo (12,6%); Minas Gerais (30,2%); Rio de Janeiro (13,9%), Paraná (12,3%) e Santa Catarina (15,6%), mas queda em Pernambuco (-4,0%).

No que se refere ao retorno econômico proporcionado pela principal festa brasileira, o assessor técnico do Conselho de Turismo da Federação Nacional do Comércio de São Paulo (Fecomércio SP), Guilherme Dietze, admitiu que o clima é de ‘otimismo”.

Com a perspectiva de realização do primeiro Carnaval, depois de dois anos de suspensões e interrupções da folia, em razão das restrições, então impostas pela pandemia, cresce a expectativa de expansão das atividades turísticas durante a festa popular, sobretudo em capitais, como Rio, Salvador, Recife e São Paulo. Resta saber se o evento não será marcado pela reincidência mais ampla da doença, entre os foliões, devido à concentração de blocos e escolas de samba.