Empresas brasileiras estão entre as que pagam impostos mais altos no mundo; Entenda

Os dados que serão apresentados estão presentes em uma pesquisa feita pela Tax Foundation, uma organização fiscal norte-americana, sem fins lucrativos.

Entre os 225 países que estão apresentados na pesquisa, o Brasil se encontra na 15ª colocação entre aqueles que possuem as maiores taxas de impostos de empresas.

O país que detém a liderança no ranking fica na costa leste do continente africano e se chama Comores. A alíquota cobrada das empresas em Comores é, supreendentemente, de 50%.

O ranking continua com países que possuem alíquotas perto dos 35%, sendo esses países como Venezuela, Argentina, Colômbia, Cuba, Suriname e Brasil.

A taxa atual cobrada no Brasil é de 34%, sendo desses 9% referentes à Contribuição Social sobre o Lucro Líquido e o restante, 25%, destinado ao Imposto de Renda de Pessoas Jurídicas (IRPJ).

No entanto, a taxa nem sempre foi essa. Para que pudéssemos chegar a essa alíquota, o valor passou por mudanças no decorrer dos anos. A porcentagem foi de 35% por 40 anos. E foi apenas no início dos anos 1990 que ela veio a cair, tornando-se 25%.

No entanto, a alíquota cobrada das empresas acabou por retornar a subir no ano de 2001, quando chegou aos 34% que segue a ser cobrado até os dias atuais.

Para se ter uma noção de como o valor da alíquota é superior em alguns países, destoando de outros, podemos compará-las com as de países desenvolvidos.

Como os Estados Unidos, onde a taxa é de 25%. No Reino Unido, o valor é de apenas 19%. Enquanto isso, no Canadá, a taxa é de 27%. Por fim, no Japão, o valor da alíquota é de 30%.

Entre os países que participam da OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico), o único país que se equipara às taxas brasileiras é a Colômbia. Enquanto isso, os países que lideram a OCDE, como a Austrália, México e Portugal, têm a média de taxa em 30%.

A OCDE é composta por 38 países, entre desenvolvidos e emergentes, como Chile, Turquia e México. Enquanto isso, países como o Brasil e a China não integram a organização.