Quase metade do orçamento da população brasileira é destinada a ESTAS áreas; Você sabe quais são?

O brasileiro precisa contar com seu orçamento bem organizado para conseguir passar o mês sem dificuldades, e o assunto piora quando falamos de famílias de baixa renda.

A pesquisa Hábitos de Consumo no Brasil, feita pela Elo, empresa de tecnologia de pagamentos, aponta que cerca de 46%, quase metade do orçamento dos brasileiros, são dedicados à alimentação e ao combustível.

Quando observamos aqueles que possuem mais dinheiro, essas mesmas áreas impactam apenas 26% do orçamento, bem menos do que os 46% que afetam as classes mais baixas.

E a maior parte desses gastos, cerca de 98%, é feita de maneira presencial. Quando observamos o comércio eletrônico, somos capazes de ver uma alta de 44% em seu uso pelo público de alta renda, principalmente no pós-pandemia.

Foi observado que a classe média e alta gasta por volta de R$ 199 a cada compra no comércio on-line. Já quando o assunto são as classes com um menor poder aquisitivo, os gastos são menores, em média, R$ 59.

Ainda assim, as compras digitais são apontadas pela pesquisa como a opção favorita dos brasileiros, e 91% das compras feitas no comércio eletrônico são realizadas utilizando o cartão de crédito.

A pesquisa feita pela Elo também aponta outro segmento que veio a crescer devido à pandemia, que foi o de construção, reformas e melhorias nas residências.

Até mesmo as classes mais baixas investiram em melhorias para suas casas, sendo esse gasto, em média, de 18% ou seja, R$ 141, em seu máximo. Já as classes altas mantiveram os gastos em 33% em relação a esses itens, em média, R$ 504.

É interessante ressaltar que os gastos com essa área se relacionam a reformas, construção, móveis ou decorações novas, entre outros.

Do total de gastos que envolvem essas melhorias, cerca de 45% foram pagos por meios digitais, sendo assim, quase metade dos pagamentos destinados a esse nicho se tornaram digitais.

Por fim, trazendo o lazer e o turismo, o valor investido na área também aumentou: em média, 48% das compras são efetivadas nesse nicho.

A pesquisa aponta que as pessoas vêm investimento e gastando mais em viagens. Se observarmos as classes mais altas, em especial, os gastos com turismo e viagens aumentou em 91%.