Produção de petróleo em contratos de partilha cresce 273% em 2022, diz PPSA

A Produção de petróleo em contratos de partilha cresceu 273% em 2022, informou a Pré-Sal Petróleo (PPSA) nesta quinta-feira (23).

A companhia, uma empresa pública federal vinculada ao Ministério de Minas e Energia (MME), destacou que, do total em 2022, 9,8 milhões de barris foram destinados à União.

Também disse que a produção no regime de partilha foi iniciada no final de 2017 na então Área de Desenvolvimento de Mero, e desde então vem mantendo um ritmo de crescimento acelerado.

E acrescentou que o pico de produção está previsto para ocorrer em 2030. Em janeiro, a empresa que administra os contratos de partilha já havia informado que no ano passado arrecadou R$ 4,71 bilhões com a comercialização da parcela de petróleo e gás natural da União nos contratos de partilha de produção.

Vale destacar que a arrecadação recorde é também cerca de quatro vezes a registrada em 2021, quando foram obtidos R$ 1,22 bilhão. A produção de gás natural em 2022 disponibilizou 602 milhões de m³, mais do que o triplo dos 187 milhões de m³ de 2021. A parcela da União foi de 48 milhões de m³.

PPSA

No dia 5 de janeiro de 2023 a PPSA informou a arrecadação de R$ 4,71 bilhões em 2022 com a comercialização da parcela de petróleo e gás natural da União nos contratos de partilha de produção.

Na ocasião, a companhia destacou que a arrecadação recorde é cerca de quatro vezes a registrada em 2021 (R$ 1,22 bilhão), e disse que o resultado é reflexo do aumento da produção nos contratos de partilha de produção e da conjuntura do mercado internacional de preços de petróleo.

Ao longo de 2022, foram entregues 22 cargas de petróleo da União, totalizando 10,9 milhões de barris. O montante foi dividido em dez cargas do Campo de Mero, quatro de Tupi, quatro de Búzios, três de Entorno de Sapinhoá e uma de Sépia.