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Banco chinês entra com ação na Justiça contra Oi (OIBR3)

Tele saiu da recuperação judicial, mas continua endividada.

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O China Development Bank entrou com uma ação na Justiça para suspender a proteção contra credores obtida pela Oi (OIBR3; OIBR4).

A tele obteve esse recurso para ganhar tempo enquanto tenta colocar as finanças em ordem. Isso porque tem dívidas de R$ 29 bilhões.

Entretanto, o mercado considera que a Oi deverá pedir uma nova recuperação judicial, mesmo tendo saído da primeira RJ em dezembro de 2022.

Rádios da Oi (OIBR3)

Nesta quinta-feira (23) o Estadão informou que as estações rádio-base (ERBs), que pertenciam à Oi e foram transferidas para TIM, Vivo e Claro podem virar sucata, já que está acabando o prazo para a venda desses equipamentos.

Também disse que não apareceram candidatos para arrematar as EBRs, que são conjuntos de antenas colocados em postes, viadutos, prédios e torres para ativar o sinal de telefonia e internet.

E acrescentou que o Cade determinou que TIM, Vivo e Claro vendessem metade das ERBs recebidas da Oi com o intuito de evitar a concentração dos ativos nas mãos das três operadoras que adquiriram as redes móveis da concorrente. O grande problema, afirma o jornal, é que os ativos despertam pouca atratividade, porque ERBs servem apenas para o 2G e o 3G, que já ficaram obsoletos. Além disso, o comprador precisaria ter o direito de uso das frequências – o que é detido pelas próprias operadoras.

Contra a medida protetiva

Em relação à medida protetiva da Oi, vale lembrar que dois bancos brasileiros foram os primeiros a procurarem a Justiça para derrubar o recurso da tele.

Em resposta à ação, a companhia disse, acerca de seu processo de recuperação, que “alguns têm sido tratados de maneira equivocada e injusta”.

A empresa de telefonia reiterou que o pedido de tutela antecipada à Justiça, feito no final de janeiro, faz parte das ações legítimas da Oi em busca de sustentabilidade de longo prazo, após cumprir todas as obrigações até aqui decorrentes do plano de recuperação judicial.

Redatora. Formada em Técnico Contábil e Graduada em Gestão Financeira. Contato: simonillalves@gmail.com.

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